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sábado, 23 de maio de 2015

Top 15 games de todos os tempos


Esse é o meu top 15 de games, de todos os tempos, de todos os consoles, uma lista altamente emocional e completamente imparcial, onde todos os aspectos avaliados são criteriosamente subjetivos :)

Percebeu uma palavrinha no começo do post — "meu"? Então. Aliás, sem ordem, só os quinze mais. O #1 não é melhor que o #5 nem que o #10.

#1 - Final Fantasy XII (Sony Playstation 2)

Já começamos bem, hein? Já vou listando o jogo mais polêmico da série como o melhor... Pensando bem, acho que o XIII já roubou o posto de mais polêmico. Enfim.

Mas, falemos sério, o FFXII é lindo, não? Acho-o o jogo mais bonito da franquia. Adoro a mecânica de combate; o sistema tradicional de turnos, por muitas vezes, me enche o saco. As lutas aqui são dinâmicas, o sistema de gambits é inteligentíssimo, você literalmente programa as ações dos seus personagens. Além disso, joguei muito pouco os VII, VIII, e agora que estou jogando o VI do Game Boy Advance, então não tenho muita opinião formada sobre eles. Os que mais joguei foram o III (NDS), IV (NDS) e V (GBA). Concordo que os personagens do XII não são nem de longe memoráveis quanto do IV, VI, VII... bem, quanto todos os outros, mas a história é, sem dúvida, a mais madura de todas — e também é o Final Fantasy mais Star Wars de todos né? :P



#2 - Sonic Adventure (Sega Dreamcast)

O primeiro jogo que joguei no Dreamcast, e, tendo em consideração toda a carga emocional que esse videogame e esse jogo têm para mim, posso dizer que esse é o melhor jogo do Sonic. Os clássicos são excelentes, o Adventure 2 é foda, os do GBA e NDS são muito bons e o Colors do Wii é legal também, mas esse primeiro foi mindblowing. A abertura em CG, a música da abertura, a primeira fase (que me deu enjoo na infância, hehe)... Sério, esse jogo é inigualável. Eu adorava até os personagens adicionais e seus modos história :)

Estou rejogando ele em sua versão DX para o Gamecube, no Wii.



#3 - Skies of Arcadia (Sega Dreamcast)


Final Fantasy-like, ok, mas e daí? Tem muita coisa própria e nova, como a batalha de navios, os monstros gigantes... O mundo composto por ilhas voadoras, "sem" superfície... Além dos seus personagens cativantes... A história cheia de plot twists... E foi o primeiro RPG que zerei na minha vida. Tenho memórias muito boas com ele, e está legal até hoje. Estou jogando ele de novo também, em sua versão Legends, também do Gamecube e no Wii :)



#4 - Shadow of the Colossus (Sony Playstation 2)

Quem não passou por bons momentos jogando esse jogo? Um jogo verdadeiramente lindo, desafiador e inovador o bastante para ficar para sempre marcado na história dos games. Joguei ele recentemente, mas rapidamente entrou no meu disputado top 10 :P

E é sempre impactante ver um Colosso pela primeira vez, não?



#5 - Crash Bandicoot 3: Warped (Sony Playstation 1)

Taí um jogo antigo que eu descobri recentemente, e é o mais novo integrante dessa lista. Já tinha dado uma jogadinha rápida no passado, mas eu ainda não era um gamer. Agora, revisitando-o, percebo o quanto esse jogo é bom! Divertido, engraçado, bonito, com boa jogabilidade e bastante personalidade, além de não ser muito difícil — pra mim, isso é imprescindível. Não sou um jogador muito bom, e fico frustrado muito facilmente com jogos muito difíceis. Entendam: jogo desafiador não é jogo difícil. São coisas diferentes. E o Crash Bandicoot 3 é desafiador e divertido ao mesmo tempo, ao menos para mim.




#6 - The Legend of Zelda: Ocarina of time (Nintendo 64)

Embora eu nunca tenha tido um Nintendo 64, tenho um grande amigo que tem (ou tinha, ao menos) um, então fazíamos "intercâmbio" às vezes — ele levava para a casa dele meu Dreamcast e eu ficava com o 64 dele; então tive a oportunidade de zerar essa maravilha.

Um jogo divetido, desafiador o bastante, tem ação e nos obriga a usar o cérebro (maldito Templo da Água) e, para a época, era bastante bonito. O sistema de "trava Z" era perfeito — e por isso foi copiado ad nauseum depois —, e era incrivelmente longo para um jogo de 64.

Não é à toa que é considerado por muitos o melhor jogo de todos os tempos.



#7 - Super Mario Bros. (Super Nintendo Entertainment System)

Considerando a versão contida em Super Mario All Stars, um remake do jogo original de NES. Embora todos os jogos do Mario sejam excelentes, escolhi esse por sua carga histórica e emocional para mim. Foi o primeiro jogo do primeiro videogame que tive, um clone do Nintendinho, e acho que joguei ele mais do que qualquer outro jogo na vida. O remake dele ficou muito bonito, no estilo gráfico do SNES, e jogo-o constantemente. Para mim, é o jogo de Mario perfeito do melhor estilo de jogo que existe — plataforma.



#8 - Ninja Gaiden 2: The dark sword of chaos (Nintendo Entertainment System)

Esse jogo é ótimo, mas, principalmente, está aqui pela carga emocional que traz. Como o jogava na casa dos meus primos, significava viagem, brincadeiras, fuga da rotina, desafio insuperável. É um jogo difícil, mas não exageradamente. Nunca consegui zerá-lo, mas um dia chego lá. Apesar de também ter um remake para o SNES, ainda gosto mais da versão do Nintendinho.

Tem gráficos ótimos para o NES e a melhor música de abertura de todos os tempos, chamada Chaosium sword.



#9 - Shining Force (Sega Mega Drive)

O primeiro RPG estratégico que joguei, e posso dizer apenas que é fantástico. Joguei o Shining Force II também e é tão bom quanto o primeiro, mas esse foi pioneiro. Não o joguei na época, mas no emulador oficial da Sega — o Sega Smash Pack — para o Dreamcast. Também joguei o remake dele para o GBA, chamado Shining Force: Resurrection of the Dark Dragon. Seu sistema de turnos é muito legal, e, ao contrário de Final Fantasy Tactics, você pode andar e explorar o mundo livremente, o que muito me agrada. Não gosto de jogar RPG apenas pelas batalhas; tem que ter aquele "algo mais".



#10 - Rayman 2: The great escape (Sega Dreamcast)

Esse jogo ganhou o lugar de três outros, que ficarão com as menções honrosas, justamente por sua diversão. O Dreamcast tem uma importância muito grande na minha formação gamer, então é a versão dele que entra aqui. É um jogo lindo, divertido, com uma trilha sonora muito gostosinha, daqueles que você não cansa de jogar por horas a fio.



# 11 - Headhunter (Sega Dreamcast)

Minha primeira experiência com jogos de mundo aberto, e uma experiência fantástica — praticamente: GTA + Metal Gear Solid + ficção científica. Não é um jogo muito lembrado pelo mundo gamer em geral, mas sua história é excelente. Tem músicas excelentes e uma dublagem memorável, além de ser muito divertido (altas risadas com aquelas cenas de jornal com pessoas de verdade). Jogaria de novo facilmente; até hoje seus gráficos são bonitos.



#12 - God of War (Sony Playstation 2)

Esse não precisa nem falar nada, né? Um salto na forma de apresentação de história, quase um cinema em formato de videogame. Os ângulos de câmera são coisas que eu nunca tinha visto antes. Além, claro, de ser um jogo de ação frenético, com uma jogabilidade perfeita e um nível de dificuldade desafiador sem ser apelativo. O God of War 2 pode ser até bom, mas não teve o impacto que o primeiro teve.



#13 - Silent Hill: Shattered memories (Nintendo Wii)

Conheci a série por esse jogo, ao contrário da maioria dos jogadores e fãs de Silent Hill. Poderia dizer que é por isso que ele se tornou meu favorito da franquia, mas isso não seria inteiramente verdade. Shattered memories — uma reinvenção do primeiro jogo — está no meu top porque é um dos jogos mais memoráveis que joguei em minha vida! Seu jeito de contar a história é simplesmente fantástico, e foge completamente dos padrões de jogabilidade da própria série — e que eu já conhecia antes pelas franquias Resident Evil e Dino Crisis. Quando o terminei pela primeira vez, o fiz no Playstation 2, mas a versão do Wii está aqui pelos seus gráficos aprimorados e, mais do que tudo, pela jogabilidade perfeita proporcionada pelo Wiimote.

Além de tudo, ele me traz ótimas lembranças, porque o zerei pela primeira vez junto com minha esposa, sempre à noite e no escuro :)




#14 - Power Blade (Nintendo Entertainment System)

Um joguinho honestíssimo de Nintendinho. Criativo — afinal, o protagonista usa bumerangues como armas. Diga de memória algum outro jogo onde essa arma é a principal. Além de ser uma boa história de ficção científica (já foi comentado nesse post, sobre jogos que dariam bons livros), tem uma jogabilidade simples e gráficos ótimos para o NES. E o Power Blade 2 também vale a pena.



#15 - Mario Kart Wii (Nintendo Wii)

E, por último mas não em último, o representante máximo dessa série fantástica que é Mario Kart. Desde o 64 me divirto com ela, passando alegremente pelo Super circuit do GBA, pelo Double dash!! do Gamecube, pelo Mario Kart DS e, agora, pelo incrível Mario Kart Wii. Um jogo que, apesar de já ter encontrado o caminho da perfeição em diversão, ficou, nesse jogo, perfeita também em jogabilidade por incorporar o movimento de virar o controle para virar o kart. Para mim, não tem mais o que melhorar. (Não, ainda não joguei o do Wii U.)



Acho que, por enquanto, é isso. Meu Wii é recente, então pode ser que mais algum de seus jogos venha a adentrar a lista. Fortes concorrentes ele tem, então... Além disso, em breve comprarei um Playstation 3, e aí o coro engrossa...

Mas e você, amigo leitor? Qual o seu top de games de todos os tempos? Sinta-se à vontade para deixá-lo nos comentários ;)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Conjecturas sobre o final de Birdman


Deu muito o que falar o tal do filme Birdman (ou A inesperada virtude da ignorância), vencedor do Oscar de melhor filme. Deu, dá e ainda dará, isso é sabido. Agora, pensando bem, posso dizer que gostei do filme. Talvez tenha gostado muito, mas ainda tenho que ver de novo para saber, hehe. É diferente do que eu imagina que ia ser (acho que do que todo mundo imaginava que ia ser, por isso deu tanta discussão), e isso é ótimo.

No entanto — talvez não "no entanto", talvez, entretanto —, há aquele final. Maluco. Viajandão. E, lendo, ouvindo e pensando, cheguei a algumas conjecturas sobre ele. São elas:

  1. Riggan Thomson estava sob os efeitos dos remédios por causa da cirurgia e imaginou aquilo tudo  a parte da crítica, das flores, da filha. Possibilidade: razoável.
  2. Ele estava sob efeito dos medicamentos mas tudo aconteceu, menos o finalzinho, que foi o delírio. Possibilidade: razoável.
  3. Tudo aquilo, de fato, aconteceu, do jeitinho que é mostrado. Inclusive o finalzinho. Possibilidade: remota...?
  4. Praticamente tudo aconteceu como foi mostrado, mas o finalzinho foi como todos os delírios dele, e a reação da filha foi uma risada de nervoso, de descrença, ou simplesmente de choque, quando viu o pai morto. Possibilidade: alta?
  5. Quem estava delirando era, de fato, a filha, talvez chapadona de dorgas. Possibilidade: boa (eu acho).
  6. Nada daquela cena final aconteceu. Thomson realmente se matou, e aquilo é uma projeção do seu paraíso pessoal. Se tornou o próprio Birdman depois do "incidente" e da cirurgia.  Se justificaria aí a interrupção do uso da câmera sem cortes. Possibilidade: indefinida.

Provavelmente existem mais interpretações possíveis (se alguém as têm, pode deixar como comentário), mas isso foi tudo o que eu pude pensar.

Recomendo que vejam esse filme. Podem gostar ou não, mas é uma experiência. E toda essa bagunça do final vale a pena.




E por enquanto acho que vale um 8 de 10 como nota.