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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Rock pelo Mundo #4


Seguindo a série de apresentação de bandas de rock pelo mundo, continuarei por países não tão tradicionais: Kosovo, Vietnam e Guatemala.

Ouçam e desfrutem!



10. KOSOVO: Gillespie - Femme Fatale




11. GUATEMALA: Bohemia Suburbana - Serenidad








P.S.: Por causa dessa caca do Google, não consigo upar mais nenhuma música por enquanto. Então o post vai só com essas duas mesmo; fico devendo, por ora, a do Vietnam...


terça-feira, 27 de maio de 2014

Bioshock: Rapture, de John Shirley



Um livro onde a personagem principal, pode-se dizer, é a cidade.

Bioshock: Rapture foi o segundo livro baseado num game que li, e valeu tanto a pena quanto o primeiro, que foi Marés de guerra, do universo World of Warcraft. Enquanto no outro vemos uma fração da extensa história daquele mundo, neste, de autoria de John Shirley, vemos o início de tudo – como o magnata Andrew Ryan surtou com a ordem do mundo da década de 40 e decidiu usar toda a sua fortuna para criar uma cidade submarina sem religião, sem restrições éticas e sem controle do mercado.

E é óbvio que isso ia dar merda.

Ryan chama grandes mentes da época – em especial aqueles insatisfeitos – e os convida para Rapture, a sua cidade. Artistas incompreendidos, cientistas limitados pela ética e… todos aqueles nem tão geniais assim, mas que sentem falta de uma chance de crescer. Naturalmente, todo tipo de gente, já que Ryan não julga ninguém pelos padrões superficiais – em ambos os sentidos – da famigerada ética.

Dentre os convocados, estão dois dos outros personagens centrais da trama - Bill McDonagh e Frank Gorland, perfeitamente opostos em suas convicções e personalidades, e capazes de gerar admiração por diferentes razões, um pelo caráter e o outro pela astúcia. É uma pena que ambas geralmente não andam juntas, especialmente em Rapture.

Agora quanto ao livro em si: É uma história perfeitamente compreensível e se sustenta tranquilamente sem se conhecer o game - uma prova disso sou eu, que nunca o havia jogado, e sequer sabia sobre o que se tratava, além do que é dito na sinopse da 4.ª capa. Cheguei a esse livro por uma resenha, que dizia que, a despeito de ser baseado num jogo, era um ótimo livro de ficção científica - e foi exatamente isso o que constatei.

John Shirley é um bom escritor, já foi ganhador do prêmio Bram Stoker e corroteirista de O Corvo. Ele consegue dar ao livro o tom por ele desejado em cada momento - os em que você pensa "vai dar merda" e os que te deixam assustadiço e atento a qualquer barulhinho ao seu redor. A única ressalva que faço quanto aos elogios, e que me fez demorar um pouco para concluir a leitura, é a maneira como ele conduz a história: olhando de cima, mostrando sempre um panorama geral da cidade - e por isso eu disse que ela podia ser considerada o personagem principal -, sem realmente definir um indivíduo com o qual eu me identificasse mais... intimamente, digamos.

Mas, enfim - Bioshock: Rapture é um bom livro, criativo e inovador, e é mais que recomendado. Tomara que mais jogos memoráveis gerem livros que sigam o exemplo desse. Fico imaginando - ainda que a possibilidade seja praticamente inexistente - de um romance de The legend of Zelda: Ocarina of time, enfocando a vida pregressa de Ganondorf... =)

Desça até Rapture por uma batisfera do farol, e seja, junto com todos os seus habitantes, um mero expectador de sua tragédia anunciada, que mostra fielmente o que acontece quando apenas uma pessoa tem o poder completo em suas mãos.





«««/5

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Novas aquisições literárias #5


Como não atualizei minhas compras de livros ultimamente, segue minhas novas aquisições, e o que espero delas.

Como descobri agora - figuradamente - a compra pela internet e suas promoções, desconfio que terei certas dificuldades em entrar numa livraria física e pagar R$ 50 num livro... Não que não valham isso, mas praticamente todo dia tem promoções (especialmente da Saraiva - agora podem me pagar o merchan) em que esses preços são reduzidos para até R$ 9,90...!

Enfim, esses são os livros que comprei nessas promoções:




O rei de amarelo, do Robert W. Chambers, uma obra-prima e um clássico do terror. Já o estou lendo, e realmente percebendo que terei uma experiência interessantíssima.




Espíritos de gelo, do Raphael Draccon, autor da trilogia (da qual só li o excelente primeiro volume) Dragões de éter. Esse eu já li, curtinho, mas com uma história e um final muito bem bolados, realmente um desenvolver dos fatos que te prende até o final da leitura. Só acho que o estilo adotado pelo autor não "casou" com o clima do livro; acho que ele poderia ter usado um tom mais sério para ser mais condizente com a trama. Na verdade, parece o Percy Jackson narrando sua experiência em Jogos mortais. Não sei se esse estilo é entranhado ao autor, porque ainda não li o...




... Fios de prata, a mais nova dele, também comprada na mesma promoção. Nessa, parece - parece - que o tom é mais sério, e tenho grandes expectativas em relação a ela. Deve ser o próximo, assim que eu terminar O rei de amarelo.




A morte da luz, daquele que está se tornando meu autor favorito - mas ainda não arrisco afirmá-lo, Tolkien me observa com cara de bravo e o cachimbo na boca soltando formas ameaçadoras de fumaça -, George R. R. Martin. Esse é o primeiro livro dele, escrito em 70 e tantos, e uma ficção científica. Ainda não li; vamos ver como ele se sai nesse campo... (Como será que Tolkien se sairia?)




E o último das promoções, o mais recente, foi esse: Dezoito de Escorpião, do autor brasileiro Alexey Dodsworth. Vi a obra no site da livraria, me interessei e depois mais ainda quando li as resenhas do Skoob sobre ele. Parece-me uma ficção científica de primeira, e já o encomendei. Naturalmente, assim que terminar a leitura posto minhas impressões, aqui, lá e no Coffee Unlocked.

Minhas outras aquisições recentes foram pelo sistema de trocas do Skoob. Além do Jogador n.º 1, troquei 2 livros que não me eram muito caros, por essas belezinhas aqui:




Geração subzero, coletânea de contos organizada pelo Felipe Pena, que eu já queria há tempos...




... e Mass effect: Revelação, do Drew Karpyshyn, seguindo a linha de livros de games, que me cativou com os de World of Warcraft e Bioshock. Vamos ver se esse mantém a boa reputação dessas investiduras no mundo literário...


Edit: É tanto livro que acabei me esquecendo de dois! Também comprados nas promoções de R$ 9,90 da Saraiva: Mortal engines, um romance steampunk do Philip Reeve e O alienista, do nosso querido Machado de Assis.




Desenhos #3


Hoje, alguns desenhos em preto e branco...

Rei Ayanami, de Neon Genesis Evangelion

Fina, de Skies of Arcadia

Legolas, de O Senhor dos Anéis (que acabou por
sair mesmo parecido com o ator Orlando Bloom)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Gods Painting


Uma foto antiga que gosto muito.



Gods painting


Desenhos #2


Nessa segunda postagem dos meus desenhos antigos, aí vai uma reprodução que fiz, com lápis de cor, de uma cena de uma graphic novel chamada Veils. Não li essa história, mas vi esse desenho e achei tão bonito que decidi tentar reproduzir.

Acho que fui bem sucedido; é, até hoje, meu melhor desenho =)


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Desenhos #1


Vou começar a postar, a partir daqui, alguns dos meus desenhos (que já podem ser considerados antigos...), sem tema, sentido ou sequência óbvia =)

Aliás, nessa postagem, vou dar um tema: Holy Avenger, a maravilhosa série em mangá, brasileira, do universo Tormenta, de autoria do Marcelo Cassaro.

Savannah

Beluhga

O Paladino de Arton dando uma força à Fina (Skies of Arcadia), ao Homem-Aranha
e ao Legolas, contra um terrível (?) dragão azul

terça-feira, 20 de maio de 2014

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury



Posso admitir que fiquei impressionado com esse Fahrenheit 451, de verdade.

Claro que eu esperava um livro ótimo, uma ficção científica da melhor qualidade - graças a tudo que já foi dito sobre ele -, mas, de qualquer forma, esperava menos do que recebi ao lê-lo. Não imaginava que o sr. Bradbury teria um estilo tão poético de escrever, às vezes quase num fluxo de consciência quando entra na cabeça de Guy Montag, especialmente por se tratar de um livro desse gênero - e aí descubro que, na verdade, o romance praticamente não é uma ficção científica. É, sim, uma distopia futurista, mas a tecnologia tem pouca influência no andar da trama, ainda que seja o motor de um mundo centrado na interação virtual tecnológica que suprime o "pensar" e o "conversar" da vida das pessoas - mas o livro é mais sobre a sociedade, as relações humanas e a identidade cultural de um povo, e se todo o caráter tecnológico fosse ignorado, funcionaria tão bem quanto antes.

É um livro que tem que ser lido por todos os amantes de livros.

E um dos melhores que já li na minha vida.





«««««/5

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Um trecho marcante de Raphael Draccon


Responda sério: entre ficar trancado no seu apê assistindo a seriados da CBS no primetime e ter garotas sexies, seminuas e perfumadas rebolando no seu corpo em clubes VIPs, o que escolheria?
Certo, talvez você até seja do gênero que prefira um sitcom nerd. Entretanto, se esse for o seu caso, teorizo duas hipóteses dignas de um Nobel: a) provavelmente os tais clubes VIPs não costumam deixar você entrar quando bem deseja e, se deixassem, você se endividaria por um ano apenas para pagar as gorjetas do barman; e b) as tais garotas sexies, seminuas e perfumadas não devem andar deixando recados na sua caixa postal (e quem vai culpá-las por isso?).

Raphael Draccon — Espíritos de gelo


quinta-feira, 15 de maio de 2014

Wii U, Pokémon e a BURRICE da Nintendo


Esse post simples, rápido e objetivo só serve mesmo para exteriorizar minha indignação com a burrice da Nintendo, uma empresa com tantos jogos fantásticos, tantas mentes brilhantes, mas que consegue ser ainda mais burra que o Kiko do seriado do Chaves.

Toda a galáxia sabe que o Wii U está mal - não, está péssimo, terrível - das pernas, e a solução seria tão simples, tão óbvia! Eles têm a faca e o queijo na mão - e a mesa, o pão, a margarina, e toda uma cesta de café da manhã.

Tá, e qual seria essa solução?

Simples, de fato: Um jogo de Pokémon - nos moldes dos portáteis, X, Y, e toda a caralhada que veio antes, naquele modelo de RPG, Ligas e adventure e batalhas - com todos os Pokémons (não incialmente destravados, claro), mas no formato MMORPG, onde todos podem jogar online e batalhar pelo mundo, isso com o poderio gráfico HD do Wii U.

E por que não faz? Inexplicável, não é?


Imagina só... Se saísse assim, eu vendia um rim pra comprar
um Wii U (imagem retirada da internet)


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Um trecho marcante de Ernest Cline


Comecei a ler agora o Jogador n.º 1, de Ernest Cline, e logo de cara já fui surpreendido. Não que eu esperasse uma obra rasa, mas, de qualquer forma, não esperava isso:

Gostaria que alguém tivesse dito a verdade logo de cara, quando eu já tinha idade suficiente para entender do que se tratava. Gostaria que alguém tivesse simplesmente dito:
(...)
“Você deve estar pensando o que vai acontecer em sua vida. Fácil. A mesma coisa que vai acontecer com você já aconteceu com todos os outros seres humanos que já viveram. Você vai morrer. Todos morreremos. É assim que as coisas são.
“O que acontece depois da morte? Bem, não sabemos ao certo. Mas as evidências sugerem que não acontece nada. Você morre, seu cérebro para de funcionar e você some e deixa de fazer perguntas irritantes. Sabe as histórias que já escutou? Sobre ir para um lugar maravilhoso chamado “céu”, onde não há mais dor nem morte e você vive em um estado perpétuo de felicidade? Isso também é bobagem. Assim como toda a história sobre Deus. Não há provas de que o céu existe, e nunca houve. Inventamos isso também. Só uma quimera. Então agora você tem de viver pelo resto de sua vida sabendo que vai morrer um dia e desaparecer para sempre.
“Sinto muito.”

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Só um poema de amor





ENTÃO

Quando, por acaso, você chora
Me afogo num mar turbulento
Cinza, vazio, só movimento
Onde as ondas nascem num momento
Só para, então, morrer nas rochas

Mas então, de repente, você sorri
Com os olhos ainda marejados
E no vento, então, sou transportado
Passeio em seus cabelos, calado
E em seus sonhos te faço flutuar

Agora, novamente, somos um
Mar, e vento, se beijando
O firmamento as ondas salpicando
As palavras, agora, se afogando
E esse poema, então, não tem mais uso.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

WOW: Marés de guerra, de Christie Golden



Cheguei ao romance World of Warcraft: Marés de guerra, da escritora Christie Golden, meio que por tabela, quando fui à livraria, na verdade, comprar o romance de Bioshock. Não sem algum receio —ao contrário do outro, do qual já tinha lido bons comentários— acabei comprando–o por causa do atendente, que me disse se tratar de uma história independente, mesmo que pertencente a uma extensa série de livros baseados nessa franquia. Quando cheguei em casa, fui ao Skoob ler alguma coisa sobre ele (esqueci de dizer que fui atraído por esse, ao invés dos outros, pelo desenho da capa, muito bonito, e pelo título interessante). Li muita coisa negativa, onde diziam se tratar exclusivamente de um livro para quem já conhecia o jogo.

E ambas as informações estão erradas, a do atendente e a do resenhista.

De fato, o livro não necessita da prévia leitura dos outros. Contudo, também não é independente. Contraditório? Na verdade, não. Não há um início ou um fim estabelecidos na obra, mas qual romance realmente acompanha o protagonista desde seu nascimento até sua morte? Existe um ponto onde a história deve começar a ser contada, em detrimento de outros pontos, como diz Graham Greene em seu Fim de caso — assim como há um ponto onde ela deve parar de ser contada.

A história de World of Warcraft é muito extensa, realmente criativa e inventiva e não merece qualquer tratamento pejorativo por ter sido contada primeiramente pela mídia gamística. Não deve nada a nenhuma outra fantasia literária — e é até muito mais interessante do que várias por aí. A escritora têm pleno domínio da linguagem escrita, tem muitas publicações nas costas — romances de Warcraft, Starcraft, Diablo, Star trek e Star wars. Ainda há algo a se duvidar acerca de sua capacidade?

Complementarmente ao que já foi dito, vem a questão de a obra poder ou não ser devidamente apreciada por um não jogador da franquia. Realmente, você não vai acompanhar tudo… se for uma ameba. Existem centenas de milhares de "páginas" de história pregressa aos eventos narrados na trilogia O senhor dos anéis, e isso a transforma numa obra ininteligível? Claro que não, porque seu escritor nos detalha esses eventos passados durante a obra — exatamente o que faz Christie Golden por aqui. Mesmo os personagens que têm seus próprios romances enquanto protagonistas são perfeitamente delineados aqui —como Kalecgos e Thrall—, tornando desnecessária a leitura de quaisquer outros romances para a compreensão desse.

Existem ainda as pessoas que têm preconceito contra escritoras do gênero feminino, ainda mais quando a protagonista é uma mulher, mas aqui, nessas Marés de guerra, a maga Jaina Proudmore existe em plena igualdade com quaisquer outros personagens, sejam eles homens, orcs, trolls ou dragões — sem machismo ou feminismo, numa igualdade que realmente nos faz imergir num mundo onde isso não faz a menor diferença para definir o caráter ou a força de alguém.


5/5

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Uma tarde de leitura e preguiça...



Livros sempre rendem boas fotos, não é?


Sombras também.


A cidade dos milagres, de Christian Gurtner


Acabei ontem a leitura do romance A cidade dos milagres, do podcaster Christian Gurtner, que mantém o maravilhoso site Escriba Café — na verdade, cheguei ao romance clicando no link da loja Tempus Emporium, vinculada ao site.

O livro é pequeno, menos de 150 páginas, e de leitura simples. No entanto, é difícil falar sobre ele. Difícil mesmo. Ele varia entre dois plots principais: uma trama policial e outra onde vemos a construção do caráter de um personagem, e que serve de base para reflexões sobre o mundo atual (para quem acompanha o site do autor sabe que esses são os seus próprios pensamentos) — e ambas as tramas giram em torno do personagem Dom Aligneri.

A história, embora seja simples, tem justamente aí sua força. O desenvolvimento do livro soa quase como uma fábula, uma visão romantizada e irreal do mundo; contudo, no desfecho, percebemos que Gurtner não perde o foco com a realidade, ainda que a última cena de "fuga" seja quase surreal — mas, dadas as circunstâncias, perfeitamente compreensível. Quem, afinal, nunca presenciou pelo menos uma cena surreal em sua própria vida?

Os personagens são simples, unilaterais, mas dado o caráter fabulesco da obra, pode-se aceitar que eles estão ali apenas para fazer a mensagem ser passada — contudo, ainda assim, algumas páginas poderiam ter sido acrescentadas na obra final para... humanizá-los mais, no sentido de mostrar uma vida pregressa mesmo. Não que as informações dadas sobre eles tenham sido insuficientes; apenas foi um desejo meu de entrar mais na cabeça deles.

Outra coisa que precisa ser levada em consideração: o livro é de 2005, ainda nos primórdios da obra de Gurtner no Escriba Café, e me deixa imaginando o romance que sairia de sua cabeça agora, depois de toda aquela experiência que ele adquiriu.

Agora, em um ponto, uma crítica dura tem que ser feita — a edição. Entendo que a Editora Scortecci é uma editora de livros sob demanda, mas ela realmente pecou na revisão. São muitos erros de pontuação, inúmeros mesmo, e percebe-se claramente que a) ou não houve um serviço de edição, ou b) o editor que revisou a obra é incompetente. Todos os escritores deixam inúmeros erros para trás durante o processo de escrita, que são lapidados numa segunda leitura ou numa revisão cuidadosa — que inclusive corrige vícios e inexperiências no uso da linguagem dos novos autores —, mas percebe-se claramente que isso não foi feito aqui. Essa falha não chega a comprometer a história e o que o autor quer nos passar, mas que dá raiva, dá. E isso tem um nome: desleixo com o autor.

Mas enfim. O livro merece sim uma segunda edição — com revisão — por uma editora melhor, e eu gostaria muito que o Christian Gurtner nos brindasse com mais uma obra (não sei se está em seus planos ou não). Ele é um cara que tem muito o que dizer, e sempre com muita qualidade. Em resumo, a nota só não saiu um pontinho melhor por causa da edição.


«««/5

terça-feira, 6 de maio de 2014

Um trecho marcante de Christian Gurtner


E nem estou falando do Escriba Café =P

— (...) Quando paramos de nos preocupar com dinheiro, com problemas cotidianos, e quando paramos de nos estressar e de nos preocupar com o que as outras pessoas pensam ou fazem, passamos a ser chamados de loucos e somos expulsos do maravilhoso meio social dessa rica e tão bem estruturada cidade.

Christian Gurtner — A cidade dos milagres

sábado, 3 de maio de 2014

Rock pelo Mundo #3


Na terceira parte sobre o rock e metal pelo mundo, visitaremos alguns de nossos irmãos lusófonos. É impressionante como existem bandas legais completamente desconhecidas por aqui... As três bandas são excelentes, e valem a ouvida e posterior procura por mais material (e visita no site linkado).



7. PORTUGAL

Xutos & Pontapés - Perfeito Vazio


8. ANGOLA

Neblina - Set You Free


9. TIMOR LESTE

Galaxy - Liberdade






sexta-feira, 2 de maio de 2014

O espetacular Homem-Aranha 2, de Marc Webb


Fui ontem ao cinema ver O espetacular Homem-Aranha 2: A ameaça de Electro (3D), e saí do cinema muito satisfeito. Não tanto com o cinema, fique claro, porque depois que se vê um filme em IMAX nunca mais se quer outra coisa...

Mas o filme, de fato, me agradou muito, mais do que o primeiro. Gostei do primeiro, mas esse foi mais... completo? O achei muito bem resolvido, em vários aspectos.

O primeiro que me chamou a atenção foram, é claro, os efeitos especiais. A câmera lenta sempre me agradou, mas em 3D ela tem um charme a mais, a gente fica querendo ver tudo o que está pulando para fora da tela. A cena do caminhão, com o Homem-Aranha e o russo maluco é hilária, e esse foi justamente o segundo ponto muito bom do filme - as piadas. Esse é o Aranha que conhecemos. O primeiro, com Tobey Maguire, foi muito legal sim, mas era o Homem-Aranha do cinema, meio pangó; esse, com o Andrew Garfield, é o dos quadrinhos e desenhos animados! E a atuação do rapaz é irrepreensível nesse aspecto (só não me convenceu muito na cena... dramática no final; ainda que transmita muito bem a melancolia que às vezes é necessária).

Outro ponto que merece um elogio: a trilha sonora. Achei excelente mesmo; não por ter grandes composições épicas e memoráveis, mas, principalmente, por colocar as músicas certas nos momentos adequados. A trilha do momento em que Electro se vê nos telões é simples e tocante, ao contrário, justamente, das composições cheias de instrumentos e epicidade que é costume hoje em dia. A trilha combina perfeitamente com o momento, onde o personagem realiza o sonho de sua vida. É um momento quase transcendental para ele. (E, nas cenas de ação, o dubstep fez todo o sentido para toda aquela eletricidade.)

Mais um elogio: A cena final com Gwen Stacy. Sutil, mas impactante. Nada exagerado, mas que, se analisado, não deixa nenhuma dúvida. Só aquela mãozinha de teia ficou meio... brega, como disse o MRG.

E outro (sim, esse filme merece todos esses elogios): eu estava... receoso com a questão dos três vilões - a exemplo do que aconteceu no outro Homem-Aranha, o 3 -, mas, dessa vez, tudo correu naturalmente, fluidamente, sem um ofuscar o outro como ocorreu com o "pobre" Venom, mas agora tudo foi arranjado de uma forma que não parecesse artificial ou cronometrada. O final - em ambos os sentidos, o vilão final e o final do filme - foi genial, e dá aquele gostinho de quero mais. Que venha logo o 3, e... o Sexteto Sinistro.

E, pelamordedeus, vocês ainda não aprenderam que tem cena pós-créditos? Um monte de gente - a maioria! - saiu do cinema logo que começaram os créditos... ¬.¬' (E essa me fez imaginar um crossover, que seria foda pra caramba!)


«««««/5, não tem nem o que falar.
Ok, 8 meses depois passou a empolgação. Apesar de ter tido muito tempo para ver a quantidade de erros que o filme tem - e isso fazê-lo ganhar uma nota 3 de 5 -, não posso esquecer a empolgação que senti, por isso então fica:
««««/5






P.S.: E como eu pude esquecer a cena do menininho no fim do filme?! Que cena maravilhosa! PQP!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Um trecho marcante de Victor Hugo


O corpo humano é talvez uma simples aparência, escondendo a nossa realidade, e condensando–se sobre a nossa luz ou sobre a nossa sombra. A realidade é a alma. A bem dizer, o rosto é uma máscara. O verdadeiro homem é o que está debaixo do homem. Mais de uma surpresa haveria se se pudesse vê–lo agachado e escondido debaixo da ilusão que se chama carne. O erro comum é ver no ente exterior um ente real.

Victor Hugo — Os trabalhadores do mar


O escritor já é um gênio, ainda juntando com a tradução de ninguém menos do que Machado de Assis... O que mais se precisa para se ler feliz?

Rock pelo Mundo #2


Continuando nossa jornada pelo rock mundial...

Olhando nas estatísticas de visualizações do blog, percebi que, logo atrás das views vindas daqui do Brasil e dos Estados Unidos, vêm as da Alemanha, Polônia e Irlanda - assim, em homenagem a esses visitantes transoceânicos, hoje vos apresentarei bandas desses países. (A da Irlanda é meio difícil não conhecer, maaas...)


4. ALEMANHA

In Extremo - Zigeunerskat


5. POLÔNIA

Osada Vida - Stronger


6. IRLANDA

U2 - Stuck in a Moment You Can't Get Out