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sábado, 23 de janeiro de 2016

Creio


Creio na amizade que não pede; dá
Creio no amor, sem condições
Creio na humildade de quem sabe ganhar
Creio na honra sem uniforme nem deus

Não creio em um altar que salve minha fé
Ser honesto é melhor que um céu cheio de hinos
Não creio em um líder que dirija meus pés
Meu rei é minha vontade, minha pátria, meu lar

Sei que existe um lugar, mais além, entre as estrelas
Onde nascem os versos que eu nunca pude encontrar
Onde a alma dá a luz e ao parir nasçam beijos
Com lábios de esperança eu creio em ti, creio em mim

Sei que existe um lugar onde encontrar um beijo perdido
Onde nascem os sonhos e chamam uma oportunidade
Onde fazer-te amor seja morrer dentro de seu corpo
Creio em uma carícia, creio que exista esse lugar

Creio na paixão, ela é minha voz
Creio que ao final te encontrarei...



Mägo de Oz - Creo (La voz dormida pt. II)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ensaio: Fazenda do Chocolate


Fotos feitas em 2010, na Fazenda do Chocolate, em Itu.

Vista geral da fazenda.

Se liguem nos zóio desse tio :P


Só curtindo uma preguicinha...


Vejam como eu sou fotogênico.


Dentro da antiga senzala.



Dessas telhas nasceu a expressão "feito nas coxas", porque era assim, literalmente, que elas eram feitas.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Retrospectiva literária 2015


E chegou ao fim mais um ano de leituras! (Tudo bem, chegou ao fim mais um ano de tudo mais, mas o que interessa aqui são as leituras.)

Podemos dizer que 2015 foi tão produtivo quanto o anterior — tanto em quantidade quanto em qualidade! O número de abandonos foi menor esse ano, porque sinto que fui mais seletivo na minha lista de "quero ler"; isso se refletiu numa maior carga literária, e mais proveitosa. Vamos a ela então:

  1. Perdido em Marte, de Andy Weir;
  2. Harry Potter e a pedra filosofal e
  3. Harry Potter e a câmara secreta (releituras), de J K Rowling;
  4. Necrópolis: A fronteira das almas, de Douglas MCT;
  5. Guerra civil, de Stuart Moore;
  6. Anjos da desolação, de Jack Kerouac;
  7. As crônicas marcianas, de Ray Bradbury;
  8. A sombra do vento e
  9. O jogo do anjo, de Carlos Ruiz Zafón;
  10. Contos fantásticos do século XIX, organizado por Ítalo Calvino;
  11. Entremundos, de Neil Gaiman & Michael Reaves;
  12. Clube da luta, de Chuck Palahniuk;
  13. Futuro proibido, organizado por Rudy Rucker, Robert Anton Wilson & Peter Lamborn Wilson;
  14. Duna, de Frank Herbert;
  15. Chaves: A história oficial ilustrada, de Editorial Televisa;
  16. Cobras e piercings, de Hitomi Kanehara;
  17. Admirável Brasil novo, de Ruy Tapioca;
  18. A página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky;
  19. O guia do mochileiro das galáxias vol. 4: Até mais, e obrigado pelos peixes e
  20. O guia do mochileiro das galáxias vol. 5: Praticamente inofensiva, de Douglas Adams;
  21. Misery: Louca obsessão e
  22. Carrie, a estranha, de Stephen King;
  23. Placebo, de Paola Barros Delben;
  24. Laranja mecânica, de Anthony Burgess;
  25. A mão que cria, de Octavio Aragão;
  26. A caçada ao Outubro Vermelho, de Tom Clancy;
  27. Direitos iguais, rituais iguais, de Terry Pratchett;
  28. Lugar nenhum, de Neil Gaiman;
  29. Sandman: Os caçadores de sonhos, de Neil Gaiman & Yoshitaka Amano;
  30. O espadachim de carvão, de Affonso Solano;
  31. Caim, de José Saramago;
  32. Contato, de Carl Sagan;
  33. Extraneus vol. 1: Medieval sci-fi, organizado por M D Amado;
  34. Travessuras da menina má, de Mario Vargas Llosa;
  35. Neuromancer, de William Gibson;
  36. Star wars: A trilogia, de George Lucas, Donald F Glut e James Khan;
  37. Imaginários vol. 3, organizado por Erick Santos Cardoso;
  38. A bússola de ouro, de Philip Pullman;
  39. Lua dos dragões, de Marcelo Cassaro;
  40. Os melhores contos de aventura, organizado por Flávio Moreira da Costa;
  41. O planeta dos dragões, de Jack Vance;
  42. Alif, o invisível, de G Willow Wilson;
  43. Millenium vol. 1: Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson;
  44. Sete mundos, de Carlos Relva;
  45. A mão e a luva, de Machado de Assis;
  46. Neon Azul, de Eric Novello;
  47. Encruzilhada, de Lúcio Manfredi;
  48. Mistborn - Nascidos da bruma vol. 1: O império final, de Brandon Sanderson;
  49. Cobaias de Lázaro, do grupo Singularidades;
  50. The prisoner of Zenda, de Anthony Hope, adaptado por George F Wear;
  51. Mar inquieto, de Yukio Mishima;
  52. Androides sonham com ovelhas elétricas?, de Philip K Dick;
  53. Ball jointed Alice, de Priscilla Matsumoto;
  54. O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião; e
  55. O oitavo passageiro (Alien), de Alan Dean Foster.

Não bati o recorde do ano passado, mas passei perto. Como se isso fosse importante :P

E vamos às premiações!!! (Nesse ano, teremos também um destaque para menções honrosas, se houver.)


O MELHOR LIVRO INTERNACIONAL DE 2015:


Agora posso entender como falam tão bem desse livro. O melhor internacional que li no ano não poderia ser outro. As expectativas para o próximo da série estão altíssimas!


Agora... O MELHOR LIVRO NACIONAL DE 2015:

 

Esse poderia ganhar também na categoria de surpresa do ano! Encruzilhada bateu o também ótimo Neon Azul do Eric Novello  que ganha uma menção honrosa , mas me ganhou na inovação, porque no quesito qualidade de escrita ambos estão pau a pau.

Vamos ver, então, a premiação por gêneros, excluindo esses dois acima.


O DESTAQUE DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE 2015:

 

Esse foi o ano de Perdido em Marte, que foi o livro que eu li durante a virada de 2014 para 2015 — e se provou o melhor de FC do ano! Menção honrosa para o também excelente Duna, mas o páreo foi difícil, tendo na disputa o Androides sonham com ovelhas elétricas?, o Laranja mecânica, o Contato...

Vamos agora para...


O DESTAQUE DE FICÇÃO FANTÁSTICA DE 2015:

 


Se o primeiro volume de Mistborn não tivesse ganhado um dos dois prêmios principais, eu talvez não pudesse fazer justiça a essas duas excelentes obras. A bússola de ouro é uma aventura incrível, inventiva e muito bem escrita, e merece esse destaque (e é outra que deixa uma expectativa alta para a continuação). A menção honrosa vai para uma das coisas mais fantásticas e esquecidas já produzidas no Brasil: o romance Lua dos dragões do Marcelo Cassaro.

Próximo...


O DESTAQUE DE FICÇÃO REALISTA / REALISMO MÁGICO DE 2015:

 

Esse foi um páreo duro decidir... Entre A sombra do vento, Os homens que não amavam as mulheres, A mão e a luva, Travessuras da menina má, O jogo do anjo, Mar inquieto... Acabei dando o destaque a O jogo do anjo, com menção honrosa para o Travessuras..., mas acho que qualquer posição entre esses mencionados seria justa.


Agora A SURPRESA DO ANO DE 2015:

 

Alif, o invisível foi verdadeiramente uma surpresa. Como eu disse no post em que falei dele, esse livro superou um preconceito meu. A menção honrosa vai para uma obra que se revelou uma gratíssima surpresa: o incrível, maluco e surpreendente Ball jointed Alice da Priscilla Matsumoto. Ainda vou falar melhor dele num post específico :)


Mas também não podemos fugir d'A DECEPÇÃO DO ANO DE 2015:

 

E essa foi das grandes, viu... Eu estava animadaço para ler esse suposto Matrix das letras... Mas as sequências Reloaded e Revolutions da citada obra cinematográfica dão de 10 a 0 nesse romance. Ô negócio chato! A menção desonrosa vai para o Necrópolis: A fronteira das almas. Entendam-me: esse livro não é ruim; apenas ganha essa menção como decepção porque esperava uma coisa  talvez uma dark fantasy densa  e descobri que se trata de uma obra mais voltada para um público mais jovem...

Esse ano não "premiarei" o pior livro do ano, porque não li, de fato, livros ruins; somente fracos. Então, estreando esse ano, teremos a categoria...


O MELHOR LIVRO DE CONTOS DE 2015:

 

Que me desculpem os outros, mas essa escolha foi fácil: A página assombrada por fantasmas, do Antônio Xerxenesky, vence com folga. A menção honrosa vai para o também incrível Ray Bradbury com o seu As crônicas marcianas.


Agora, outra novidade! A partir desse ano, vou tentar uma tarefa difícil... Apesar de tudo o que foi dito, vou empilhar os melhores livros do ano num...

TOP 10 DE 2015!!!

Vamos lá:
  1. Mistborn - Nascidos da bruma vol. 1: O império final, de Brandon Sanderson;
  2. A bússola de ouro, de Philip Pullman;
  3. O jogo do anjo, de Carlos Ruiz Zafón;
  4. Perdido em Marte, de Andy Weir;
  5. A sombra do vento, de Carlos Ruiz Zafón;
  6. Encruzilhada, de Lúcio Manfredi;
  7. Duna, de Frank Herbert;
  8. A página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky;
  9. Alif, o invisível, de G Willow Wilson;
  10. Neon Azul, de Eric Novello.

Então é isso! Acho que isso resume bem o meu ano de leituras. Obrigado a todos que incentivaram mais um ano de existência desse humilde blog pessoal, especialmente nesse ano cheio de decepções que foi 2015. Revendo o meu post de retrospectiva do ano passado, percebi que muitas das minhas expectativas para esse ano foram malogradas — especialmente no campo da minha publicação , mas, de qualquer forma, seguimos na luta.

Um ótimo 2016 a todos vocês!