E chegou ao fim mais um ano de leituras! (Tudo bem, chegou ao fim mais um ano de tudo mais, mas o que interessa aqui são as leituras.)
Podemos dizer que 2015 foi tão produtivo quanto o anterior — tanto em quantidade quanto em qualidade! O número de abandonos foi menor esse ano, porque sinto que fui mais seletivo na minha lista de "quero ler"; isso se refletiu numa maior carga literária, e mais proveitosa. Vamos a ela então:
- Perdido em Marte, de Andy Weir;
- Harry Potter e a pedra filosofal e
- Harry Potter e a câmara secreta (releituras), de J K Rowling;
- Necrópolis: A fronteira das almas, de Douglas MCT;
- Guerra civil, de Stuart Moore;
- Anjos da desolação, de Jack Kerouac;
- As crônicas marcianas, de Ray Bradbury;
- A sombra do vento e
- O jogo do anjo, de Carlos Ruiz Zafón;
- Contos fantásticos do século XIX, organizado por Ítalo Calvino;
- Entremundos, de Neil Gaiman & Michael Reaves;
- Clube da luta, de Chuck Palahniuk;
- Futuro proibido, organizado por Rudy Rucker, Robert Anton Wilson & Peter Lamborn Wilson;
- Duna, de Frank Herbert;
- Chaves: A história oficial ilustrada, de Editorial Televisa;
- Cobras e piercings, de Hitomi Kanehara;
- Admirável Brasil novo, de Ruy Tapioca;
- A página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky;
- O guia do mochileiro das galáxias vol. 4: Até mais, e obrigado pelos peixes e
- O guia do mochileiro das galáxias vol. 5: Praticamente inofensiva, de Douglas Adams;
- Misery: Louca obsessão e
- Carrie, a estranha, de Stephen King;
- Placebo, de Paola Barros Delben;
- Laranja mecânica, de Anthony Burgess;
- A mão que cria, de Octavio Aragão;
- A caçada ao Outubro Vermelho, de Tom Clancy;
- Direitos iguais, rituais iguais, de Terry Pratchett;
- Lugar nenhum, de Neil Gaiman;
- Sandman: Os caçadores de sonhos, de Neil Gaiman & Yoshitaka Amano;
- O espadachim de carvão, de Affonso Solano;
- Caim, de José Saramago;
- Contato, de Carl Sagan;
- Extraneus vol. 1: Medieval sci-fi, organizado por M D Amado;
- Travessuras da menina má, de Mario Vargas Llosa;
- Neuromancer, de William Gibson;
- Star wars: A trilogia, de George Lucas, Donald F Glut e James Khan;
- Imaginários vol. 3, organizado por Erick Santos Cardoso;
- A bússola de ouro, de Philip Pullman;
- Lua dos dragões, de Marcelo Cassaro;
- Os melhores contos de aventura, organizado por Flávio Moreira da Costa;
- O planeta dos dragões, de Jack Vance;
- Alif, o invisível, de G Willow Wilson;
- Millenium vol. 1: Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson;
- Sete mundos, de Carlos Relva;
- A mão e a luva, de Machado de Assis;
- Neon Azul, de Eric Novello;
- Encruzilhada, de Lúcio Manfredi;
- Mistborn - Nascidos da bruma vol. 1: O império final, de Brandon Sanderson;
- Cobaias de Lázaro, do grupo Singularidades;
- The prisoner of Zenda, de Anthony Hope, adaptado por George F Wear;
- Mar inquieto, de Yukio Mishima;
- Androides sonham com ovelhas elétricas?, de Philip K Dick;
- Ball jointed Alice, de Priscilla Matsumoto;
- O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião; e
- O oitavo passageiro (Alien), de Alan Dean Foster.
Não bati o recorde do ano passado, mas passei perto. Como se isso fosse importante :P
E vamos às premiações!!! (Nesse ano, teremos também um destaque para menções honrosas, se houver.)
O MELHOR LIVRO INTERNACIONAL DE 2015:
Agora posso entender como falam tão bem desse livro. O melhor internacional que li no ano não poderia ser outro. As expectativas para o próximo da série estão altíssimas!
Agora...
O MELHOR LIVRO NACIONAL DE 2015:
Esse poderia ganhar também na categoria de surpresa do ano! Encruzilhada bateu o também ótimo Neon Azul do Eric Novello — que ganha uma menção honrosa —, mas me ganhou na inovação, porque no quesito qualidade de escrita ambos estão pau a pau.
Vamos ver, então, a premiação por gêneros, excluindo esses dois acima.
O DESTAQUE DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE 2015:
Esse foi o ano de Perdido em Marte, que foi o livro que eu li durante a virada de 2014 para 2015 — e se provou o melhor de FC do ano! Menção honrosa para o também excelente Duna, mas o páreo foi difícil, tendo na disputa o Androides sonham com ovelhas elétricas?, o Laranja mecânica, o Contato...
Vamos agora para...
O DESTAQUE DE FICÇÃO FANTÁSTICA DE 2015:
Se o primeiro volume de Mistborn não tivesse ganhado um dos dois prêmios principais, eu talvez não pudesse fazer justiça a essas duas excelentes obras. A bússola de ouro é uma aventura incrível, inventiva e muito bem escrita, e merece esse destaque (e é outra que deixa uma expectativa alta para a continuação). A menção honrosa vai para uma das coisas mais fantásticas e esquecidas já produzidas no Brasil: o romance Lua dos dragões do Marcelo Cassaro.
Próximo...
O DESTAQUE DE FICÇÃO REALISTA / REALISMO MÁGICO DE 2015:
Esse foi um páreo duro decidir... Entre A sombra do vento, Os homens que não amavam as mulheres, A mão e a luva, Travessuras da menina má, O jogo do anjo, Mar inquieto... Acabei dando o destaque a O jogo do anjo, com menção honrosa para o Travessuras..., mas acho que qualquer posição entre esses mencionados seria justa.
Agora
A SURPRESA DO ANO DE 2015:
Alif, o invisível foi verdadeiramente uma surpresa. Como eu disse no
post em que falei dele, esse livro superou um preconceito meu. A menção honrosa vai para uma obra que se revelou uma gratíssima surpresa: o incrível, maluco e surpreendente
Ball jointed Alice da Priscilla Matsumoto. Ainda vou falar melhor dele num post específico :)
Mas também não podemos fugir d'
A DECEPÇÃO DO ANO DE 2015:
E essa foi das grandes, viu... Eu estava animadaço para ler esse suposto Matrix das letras... Mas as sequências Reloaded e Revolutions da citada obra cinematográfica dão de 10 a 0 nesse romance. Ô negócio chato! A menção desonrosa vai para o Necrópolis: A fronteira das almas. Entendam-me: esse livro não é ruim; apenas ganha essa menção como decepção porque esperava uma coisa — talvez uma dark fantasy densa — e descobri que se trata de uma obra mais voltada para um público mais jovem...
Esse ano não "premiarei" o pior livro do ano, porque não li, de fato, livros ruins; somente fracos. Então, estreando esse ano, teremos a categoria...
O MELHOR LIVRO DE CONTOS DE 2015:
Que me desculpem os outros, mas essa escolha foi fácil: A página assombrada por fantasmas, do Antônio Xerxenesky, vence com folga. A menção honrosa vai para o também incrível Ray Bradbury com o seu As crônicas marcianas.
Agora, outra novidade! A partir desse ano, vou tentar uma tarefa difícil... Apesar de tudo o que foi dito, vou empilhar os melhores livros do ano num...
TOP 10 DE 2015!!!
Vamos lá:
- Mistborn - Nascidos da bruma vol. 1: O império final, de Brandon Sanderson;
- A bússola de ouro, de Philip Pullman;
- O jogo do anjo, de Carlos Ruiz Zafón;
- Perdido em Marte, de Andy Weir;
- A sombra do vento, de Carlos Ruiz Zafón;
- Encruzilhada, de Lúcio Manfredi;
- Duna, de Frank Herbert;
- A página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky;
- Alif, o invisível, de G Willow Wilson;
- Neon Azul, de Eric Novello.
Então é isso! Acho que isso resume bem o meu ano de leituras. Obrigado a todos que incentivaram mais um ano de existência desse humilde blog pessoal, especialmente nesse ano cheio de decepções que foi 2015. Revendo o meu post de retrospectiva do ano passado, percebi que muitas das minhas expectativas para esse ano foram malogradas — especialmente no campo da minha publicação —, mas, de qualquer forma, seguimos na luta.
Um ótimo 2016 a todos vocês!