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domingo, 15 de março de 2015

Chuva :)


Tem mais alguém aí que gosta de chuva?

:)






Todas elas antigas, todas elas tiradas em Uberaba/MG. Daqui uns 6 anos começo a tratar as fotos de 2010 pra frente...

quinta-feira, 12 de março de 2015

Misery: Louca obsessão, de Stephen King


Como o mestre King consegue criar personagens tão bons, tão críveis, tão fantásticos quanto Annie e Paul de Misery: Louca obsessão? Como um autor consegue desenhar tão bem as peculiaridades, características, sutilezas, maldades e loucuras do ser humano? Os momentos doces, os momentos cruéis, os momentos gore... (Os momentos que são ao mesmo tempo doces e cruéis e gore...)

Essa obra esteve na minha lista de "quero ler" desde que descobri que ele fala sobre um escritor, sobre o processo de escrita — mesmo que, digamos, sob algumas circunstâncias bastante particulares... —, mas nunca imaginava que fosse uma estória tão bem escrita. Dizer isso de Stephen King é redundância (ainda que, confesso que não entendo, haja pessoas que não gostam dele), mas Misery, de fato, chega a ser acima do nível até mesmo de seus outros livros. Não li muita coisa dele — a saber: Os olhos do dragão, que não gostei; O pistoleiro A escolha dos três da série A Torre Negra, fantásticos, não tem nem o que falar mais do que já falei; e Christine, ótimo também —, mas já estou entrando naquela onda de "sei que qualquer coisa que eu ler dele vai ser boa". Pode não ser verdade, mas que o cara cria expectativas, ah, isso ele cria! E ele tem tanta coisa que sei que vai ser boa... O apanhador de sonhos... Carrie: A estranha... O iluminado... À espera de um milagre... Jesus cristinho, é coisa boa demais! :P

Assim sendo...: próximo livro do sr. King, aqui vou eu!

:D


quarta-feira, 4 de março de 2015

Até o fim da queda, de Ivan Mizanzuk


Daniel Farias escreveu um livro de terror, baseado em fatos reais, que supostamente tem feito jovens se suicidarem ao final de sua leitura — tudo porque ele resolve, nesse livro, o mistério de um outro suicídio, coletivo, de sete jovens, há muitos anos atrás. Seria ele culpado por esses novos suicídios? O livro que ele escreveu fala realmente da realidade, onde esses jovens do passado seriam integrantes de uma seita que estaria invocando o Dragão, o demônio que traria a Verdade ao mundo?

Até o fim da queda é uma puta de uma estreia. Ivan Mizanzuk mostrou que não será qualquer escritor, que não se perderá no meio do mar de mesmice e mediocridade da atualidade. Seu livro é completamente diferente de tudo o que já li. Não há a estrutura de um romance; não há descrições; não há narrações — todo o livro é construído em cima de transcrições, e isso funciona fantasticamente bem.

Na obra, belamente executada pela editora Draco, alternam-se registros de uma entrevista que o autor dá — não o Ivan, mas o do livro-dentro-do-livro, o Daniel —, publicações de sites, recortes de jornais, transcrições de sonhos, gravações em fita K7, cartas da Idade Média e até mesmo comentários de blogs — e, assim, tudo vai construindo em nossa mente a trama, como num bom filme, como num bom documentário, como numa boa estória. O autor — dessa vez, sim, o Ivan Mizanzuk — nos prova que, para escrever algo que valha a pena ler, não é preciso seguir um padrão, não é preciso cair em clichês, não é necessária nem sequer a tão famosa “jornada do herói”; ele nos mostra que existe, sim, a possibilidade de criar algo completamente diferente, um bote salva-vidas vermelho-neon num infinito oceano azul sem ondas.

Tenho certeza que Até o fim da queda será considerado um clássico da literatura brasileira no futuro, e, mais uma vez, parabéns à editora por ter aberto suas portas para o Ivan.

Nem preciso dizer para vocês, leitores, correrem atrás dessa obra o mais rápido que puderem, não é?

É um favor que farão a si mesmos.


segunda-feira, 2 de março de 2015

Aquisições literárias - janeiro/fevereiro '15


Como há muito tempo não falo sobre minhas novas aquisições de livros, fica inviável colocar tudo em dia. De qualquer forma, tem uma lista lá em baixo do que eu comprei e ainda não li. No entanto, queria falar mais sobre minhas aquisições, então vou me limitar — e tentar continuar a tradição futuramente — a falar bimestralmente sobre essas aquisições. Vamos lá.



Ganhei esse Duna de aniversário, da minha esposa. Coisas lindas, o livro e a esposa. Essa edição mantém a qualidade das recentes FCs da editora Aleph. E já estou quase acabando de lê-lo — que livro foda! Frank Herbert escreve demais! Espero que o final não decepcione. O A reconquista (o antigo Campo de batalha: Terra — mudado pra acompanhar o nome do filme com o John Trêsvoltas) de L. Ron Hubbard, editora Record, é uma edição antiga — e enorme — que eu peguei num sebo por vintão na troca de alguns livros que não curti muito (a saber: Anjos da desolação de Jack Kerouac e Necrópolis de Douglas MCT).





Agora, esses todos eu peguei num Dia de Livros do site da Saraiva. Acho que o mais caro deles saiu por R$ 19,90... O Misery: Louca obsessão já estava nos meus planos há muito tempo. Sou fã do Stephen King, de como ele fala bem sobre o ser humano, e esse me atraiu ainda mais por se tratar da história de um escritor. Os Orgulho e preconceito da Jane Austen e O morro dos ventos uivantes da Emily Brontë são lindas edições bilíngues e capa dura da editora Landmark. O segundo eu já havia lido, mas o primeiro não — e estou cumprindo minha meta de compras as mais bonitas edições de livros que já li e merecem estar na minha estante. O A página assombrada por fantasmas do Antônio Xerxenesky, editora Rocco, é um livro que eu quero ler há muito tempo, e acho essa capa fantástica mesmo, muito criativa. O Laranja mecânica do Anthony Burgess é um must read, não tem nem o que falar — em breve me redimo desse pecado literário. Finalmente achei o A bússola de ouro, do Philip Pullman, editora Objetiva, que não é edição econômica e não tem a capa do filme — e numa promoção ainda! Excelente. Claro que já ouvi falar dele, e muito, mas tenho muita expectativa. Lembro que gostei do filme quando o vi, e, se o livro for realmente muito melhor, como falam... Vamos ver. Além desses, ainda peguei O cavaleiro dos sete reinos do George R. R. Martin, da editora LeYa, que conta os eventos um século antes dos narrados em As crônicas de gelo e fogo — e em capa dura, assim como o lindo Star wars: A trilogia, da editora Darkside Books, que só faz belezuras com suas edições. Ah, tinha esquecido de um ainda: O bicho-da-seda da J. K. Row... digo, do Robert Galbraith, versão capa dura da editora Rocco.



Numa promoção da livraria Nobel, comprei por 50% do preço esses dois. Tive que comprar O jogo do anjo, do Carlos Ruiz Zafón, lançado pela Suma de Letras, porque simplesmente amei A sombra do vento (e já tinha O prisioneiro do céu, que achei num bazar beneficente por R$ 3). Se mantiver a mesma qualidade do primeiro, será nota 5 de 5 de novo, fácil, fácil. Agora, esse Heresia, da S. J. Parris, me chamou a atenção desde que foi lançado pela editora Arqueiro, e não pude deixar de aproveitar a promoção.




Num sebo novo que descobri aqui em Sorocaba, encontrei o Contato, do Carl Sagan, publicado pela editora Companhia das Letras, dificinho de encontrar hoje em dia... Tenho esse livro em alta expectativa por causa de tudo o que falam dele. Outro que eu já ouvi falar bem — ainda que não tenha ouvido falar tanto assim — foi o Momo e o senhor do tempo, numa bela edição da Martins Fontes. Do escritor Michael Ende eu já li A história sem fim e adorei, então, quem sabe? Vou ler sem expectativas, então só posso me surpreender, para o bem ou para o mal. Também encontrei lá A mão e a luva (finalmente uma edição do Machadão em capa dura, como é difícil de achar!), da editora Globo, e As máquinas do prazer, da editora Francisco Alves — obra que nunca tinha ouvido falar mas comprei porque Bradbury é o cara. E tudo isso por R$ 40.



Perdidos por aí em sebos da vida e custando uns R$ 5, estavam O oitavo passageiro (Alien), de Alan Dean Foster, daquela coleção Grandes sucessos da editora Abril; Encontro com Rama, do Arthur C. Clarke, na edição antiga da Nova Fronteira (e que vontade dá de comprar a versão da Aleph antes de ler essa, hehe); e Poeira de estrelas, do mestre Asimov, edição da Expressão e Cultura, que eu acho que não tem edição mais nova aqui no Brasil. Edit: O Alien custou R$ 2 :)



Quem reclama dos preços dos livros é porque não sabe comprar. A livraria Atlântica tem uma banquinha rotativa de R$ 10, e lá encontrei esse São Diabo, do Manfredo Kempff, publicado pela editora Alfaguara (adoro esse design das capas deles) e me interessei e comprei. Do mesmo modo, a Livros e Cia. também tem uma estante de promoções, e lá também me interessei por esse Cobras e piercings, da autora japonesa Hitomi Kanehara, um livro fininho da editora Geração Editorial, e já estou lendo e gostando.



E pra finalizar a epopeia janeiro/fevereiro, mais 3 livros por R$ 10 cada, atualizando minha coleção de ficção fantástica nacional. Temos o realismo mágico de Incidente em Antares, do Érico Veríssimo, capa dura da editora Globo; temos a realidade alternativa de Outros Brasis, do Gerson Lodi-Ribeiro na edição da editora Unicórnio Azul; e temos a distopia Admirável Brasil novo do Ruy Tapioca, na edição — que tem uma belíssima fotografia de capa — da editora Rocco. Bastante expectativa para ler os três.