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domingo, 4 de dezembro de 2016

Relendo Harry Potter – Livro 4: O Cálice de Fogo


Seguindo minha épica jornada de releituras de uma das maiores sagas literárias da modernidade, chegou a vez de falar sobre Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Tenho a impressão que gostei mais da releitura do que da primeira leitura. Será que saber para onde as coisas estão indo ajuda? Porque me parece que é aqui que começam as maiores críticas em relação ao trabalho da J. K. Rowling — a enrolação das histórias. Tudo bem; essa quarta parte da saga mostra muitas coisas: da Copa do Mundo de Quadribol ao Torneio Tribuxo, passando pelo passado de alguns personagens, a apresentação de muitos outros e a volta de Voldemort. É onde se consolida a virada no clima da história, iniciada pelo terceiro livro, O prisioneiro de Azkaban. É onde as histórias do mundo bruxo começam a ficar mais maduras. No entanto… realmente tudo parece acontecer meio devagar.


De qualquer forma, tenho sentimentos meio contraditórios em relação a este livro. Tem partes muito boas mesmo, de ação, como na invasão dos Comensais da Morte na final da Copa do Mundo de Quadribol, ou todas as três tarefas do Torneio Tribruxo, ou até mesmo as que os personagens são desenvolvidos, como no baile… Mas entre tudo isso me parece ter bastante gordura sobrando.  Talvez aqui a sra. Rowling tenha começado a ter “liberdade editorial” demais — ou seja, o editor tenha começado a ter menos força do que ela ao praticar sua tarefa de cortar partes desnecessárias…

Não me entendam mal: não estou dizendo que a saga desanda a partir daqui; estou dizendo que ela poderia terminar com um 10/10 se os livros seguissem a mesma média de páginas do terceiro livro, por exemplo. Deve ser o problema das grandes obras — excesso de palavras, rs, assim como O senhor dos anéis.

De qualquer forma, o próximo é A Ordem da Fênix, o quinto da série, que ainda não li e que é ainda maior que o quarto livro. Não me lembro por quê pulei esse livro, já que li o sexto, então agora se torna a hora perfeita de descobrir se os excessos vão até o final ou se a falha dos excessos é pontual, uma vez que não notei tal problema na primeira leitura de O enigma do príncipe.

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