Postagem em destaque

Links para a obra do Rahmati

Nesse post você tem acesso a todas as minhas obras publicadas :) Os links para compra / leitura / download estão embaixo de cada imagem. ...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Wild cards vol. 1: O começo de tudo, editado e organizado por George R R Martin


E finalmente, após muito postergar, li o primeiro volume da série Wild cards! E já confessando logo de cara: não esperava que fosse tão legal :D


Wild cards vol. 1: O começo de tudo pode ser considerado um romance fix–up — isto é, um daqueles livros formados por contos que se interligam para compor uma narrativa maior. A ideia original da trama é do consagrado George R R Martin, assim como a edição e organização da obra. Ele deu o pontapé inicial e editou os contos dos autores convidados, para que respeitassem os acontecimentos uns dos outros e dessem prosseguimento à narrativa.

Podem surgir dúvidas a respeito da coesão e da continuidade dos fatos, mas creiam–me: é tudo muito bem–feito. Os personagens que aparecem em diferentes contos mantêm suas personalidades, os elementos apresentados em certos contos são sempre respeitados e, por isso mesmo, impactam em todos os posteriores. A única diferença entre os, digamos, capítulos dessa história são os estilos diferentes entre os autores (mas nem eles são tão diversos assim, talvez tenha sido por causa da tradução para o português).

Mas, afinal, sobre o quê é Wild cards? Pois bem. O que dá nome à obra é um vírus alienígena que é solto na Terra, nomeado de carta selvagem. Nesse evento trágico, milhares de pessoas morrem e muitas outras ficam infectadas. Enquanto algumas sofrem mutações terríveis — e são por isso, para manter o padrão da nomenclatura, chamadas de curingas —, outras desenvolvem poderes especiais, de todos os tipos — verdadeiros super–heróis, chamados então de ases. A questão é: Wild cards fala sim sobre super–heróis, mas o foco dela é, por assim dizer, bastante realista. Assim sendo, como seriam tratados os heróis — e os deformados, os curingas — em nossa sociedade intolerante, medrosa e preconceituosa? E, para piorar, a contaminação se dá no ano seguinte ao fim da 2.ª Guerra Mundial, naquele clima gostoso de desconfiança e polarização em que o mundo estava. (“Estava”…?) Chego agora à conclusão do que eu disse a um amigo, ainda durante o processo de leitura: Wild cards aprimora, de forma madura e crua, as questões civis que X–Men introduziu.

Todos os personagens, tanto curingas quanto ases e humanos, são muitíssimo bem construídos. São totalmente verossímeis, ainda que façam coisas absurdas. É muito interessante acompanhar o personagem, desde a descoberta de seu poder até o surgimento de sua fama. Como esse livro mesmo diz, este é apenas o começo de tudo, e a série é grande. Surgirão heróis e vilões — mesmo porque o vírus pode ficar latente na natureza até encontrar um hospedeiro, ou mesmo dentro dos organismos —, e alianças e rivalidades serão construídas, mas este volume é um excelente passo inicial nessa jornada. Eu ando bastante reticente em ler séries grandes, estou mesmo fugindo delas, mas em relação a essa não teve jeito: já comprei o volume 2.

Jetboy

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Limbo, de Thiago d'Evecque


— Oi, você já leu o Limbo?
— E Limbo, você leu?
— Sabe um livro legal? O Limbo!
— Olha, saiu um livro novo daquele rapaz que escreveu o Limbo, você já leu?

Esse é um compilado do tipo de coisa que eu venho escutando há um tempo, rs. Queria eu gerar o mesmo envolvimento.

Assim sendo, o que eu poderia fazer a não ser ler esse tal desse Limbo? Então eu li.




E vou começar já dizendo que, até lá pelos seus 20%, a obra não tinha me convencido. Foi um amigo que me convenceu a continuar. Entendam: não é que estava ruim; eu só tinha a impressão que estava sentado numa arquibancada vendo uma escola de samba passar. “Olha essa ala, que bonita. Ah, essa ala eu não gostei muito. Ah, é mais interessante" — e por aí vai. Seguimos, na “trama", um personagem que precisa reunir doze “personalidades" presentes no Limbo — o lugar para onde as pessoas vão ao morrer — para voltar à Terra e ajudar as pessoas, já que as coisas aqui estão indo de mal a pior. Esse protagonista tem a companhia de uma arma mágica na missão e... é isso.

Mas qual é realmente o ponto negativo da obra? Então: nenhum. O protagonista é bem construído e sua arma mágica é uma figura, divertida e desbocada. Boa parte da diversão é descobrir quem ambos são, ao longo da narrativa. Os personagens secundários — os 12 — são variados, cada um de uma mitologia, e são memoráveis; suas histórias são interessantes e não fica massante acompanhar a busca de todos eles justamente por causa disso. E é aí, eu percebi ao continuar a persistir na leitura, que está a graça do livro: conhecer e acompanhar personagens, ainda que tudo o que eles façam seja ir do ponto A ao ponto B.

Devo, no entanto, me corrigir — há, sim, um ponto negativo em Limbo: quando ele fica realmente bom ele acaba. Thiago d'Evecque, ouça: você NOS DEVE uma continuação da história. Quero muito saber onde foram parar cada um dos 12, e se a última prece do protagonista foi atendida. E, se possível, haha, quero que eles vão parar na Terra também. (Fica ainda uma dica: prestem atenção nas referências — em uma delas eu rachei de rir :'D)

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Nefelibata ou O fotógrafo


E está lançado meu segundo romance, Nefelibata ou O fotógrafo, em formato e–book na Amazon!






Ellijah descobre que gosta de fotografar ao ganhar de Lorena, sua esposa, um celular que tira fotos. E melhor ainda: ele percebe que tem tino para a coisa. Ao mesmo tempo, o português Maximilian surge em sua vida e se torna um amigo, ampliando, com seu modo diferente de ver o mundo, seus horizontes fotográficos. Mas esse é um “hobby” que toma dinheiro — e sua esposa começa a apresentar uma doença misteriosa. O dinheiro não será suficiente para cuidar de tudo, e Élli precisa escolher entre seu novo sonho — ser um fotógrafo de natureza — ou abrir mão de tudo por Lorena. O problema é que ele nunca foi muito bom em tomar decisões.

Para comprá–lo, basta acessar este link: