— Oi, você já leu o Limbo?
— E Limbo, você leu?
— Sabe um livro legal? O Limbo!
— Olha, saiu um livro novo daquele rapaz que escreveu o Limbo, você já leu?
Esse é um compilado do tipo de coisa que eu venho escutando há um tempo, rs. Queria eu gerar o mesmo envolvimento.
Assim sendo, o que eu poderia fazer a não ser ler esse tal desse Limbo? Então eu li.
E vou começar já dizendo que, até lá pelos seus 20%, a obra não tinha me convencido. Foi um amigo que me convenceu a continuar. Entendam: não é que estava ruim; eu só tinha a impressão que estava sentado numa arquibancada vendo uma escola de samba passar. “Olha essa ala, que bonita. Ah, essa ala eu não gostei muito. Ah, é mais interessante" — e por aí vai. Seguimos, na “trama", um personagem que precisa reunir doze “personalidades" presentes no Limbo — o lugar para onde as pessoas vão ao morrer — para voltar à Terra e ajudar as pessoas, já que as coisas aqui estão indo de mal a pior. Esse protagonista tem a companhia de uma arma mágica na missão e... é isso.
Mas qual é realmente o ponto negativo da obra? Então: nenhum. O protagonista é bem construído e sua arma mágica é uma figura, divertida e desbocada. Boa parte da diversão é descobrir quem ambos são, ao longo da narrativa. Os personagens secundários — os 12 — são variados, cada um de uma mitologia, e são memoráveis; suas histórias são interessantes e não fica massante acompanhar a busca de todos eles justamente por causa disso. E é aí, eu percebi ao continuar a persistir na leitura, que está a graça do livro: conhecer e acompanhar personagens, ainda que tudo o que eles façam seja ir do ponto A ao ponto B.
Devo, no entanto, me corrigir — há, sim, um ponto negativo em Limbo: quando ele fica realmente bom ele acaba. Thiago d'Evecque, ouça: você NOS DEVE uma continuação da história. Quero muito saber onde foram parar cada um dos 12, e se a última prece do protagonista foi atendida. E, se possível, haha, quero que eles vão parar na Terra também. (Fica ainda uma dica: prestem atenção nas referências — em uma delas eu rachei de rir :'D)
Mas qual é realmente o ponto negativo da obra? Então: nenhum. O protagonista é bem construído e sua arma mágica é uma figura, divertida e desbocada. Boa parte da diversão é descobrir quem ambos são, ao longo da narrativa. Os personagens secundários — os 12 — são variados, cada um de uma mitologia, e são memoráveis; suas histórias são interessantes e não fica massante acompanhar a busca de todos eles justamente por causa disso. E é aí, eu percebi ao continuar a persistir na leitura, que está a graça do livro: conhecer e acompanhar personagens, ainda que tudo o que eles façam seja ir do ponto A ao ponto B.
Devo, no entanto, me corrigir — há, sim, um ponto negativo em Limbo: quando ele fica realmente bom ele acaba. Thiago d'Evecque, ouça: você NOS DEVE uma continuação da história. Quero muito saber onde foram parar cada um dos 12, e se a última prece do protagonista foi atendida. E, se possível, haha, quero que eles vão parar na Terra também. (Fica ainda uma dica: prestem atenção nas referências — em uma delas eu rachei de rir :'D)
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