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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Um trecho marcante de Edson Aran


6 — Os monarquistas e o comando verde-rosa 
As críticas às cidades-cubo diminuíram muito depois da crise de 2033. A máfia queniana entrou em choque com o Cartel de Comandatuba pela distribuição da droga MTA (metanfetamina transmorfa ativa) em São Paulo. Mil oitocentas e dezessete pessoas morreram no primeiro dia de combate. E mais três mil no dia seguinte. 
A polícia tentou intervir atacando um reduto queniano na zona norte. Os quenianos reagiram. Castraram 32 policiais e degolaram 57 delegados. A polícia, acuada, entrou em greve por melhores salários. Foi o caos. 
A cidade não podia contar com o governo federal. Na época, o presidente Frota enfrentava os separatistas monarquistas liderados por Dom Pedrinho de Orleans e Bragança, o autonomeado Dom Pedro III, Imperador do Brasil. 
A situação piorou mais ainda quando a corrente católica marxista teocrática rompeu definitivamente com o Vaticano e adotou a luta armada como meio legítimo para “implantar o paraíso socialista no reino do satanás capitalista". O país explodiu em guerra civil. Narcotraficantes matavam monarquistas que matavam teomarxistas que matavam qualquer um. 
As shopping cities se tornaram a única salvação para o consumidor médio e de bem com a vida."


A única diferença dessa capa para a do livro que tenho é que no meu está escrito "um romance em 4 tempos"

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