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domingo, 25 de outubro de 2015

Sandman: Os caçadores de sonhos, de Neil Gaiman & Yoshitaka Amano


É engraçado o que a leitura de Gaiman faz comigo. É daquelas leituras que te deixam sentado, em silêncio, olhando para o nada, sem pensar, apenas sentindo. Posso afirmar, sem medo, que ele é o meu escritor favorito — e essa obra, Sandman: Os caçadores de sonhos, é uma realização — em toda a profundidade que essa palavra traz — dele em parceira com o meu desenhista favorito: Yoshitaka Amano.

Para quem não o conhece, ele é o ilustrador oficial da série Final fantasy — que também é a minha franquia preferida de videogames. Quando descobri essa obra na livraria, comprei-a sem pensar duas vezes. Para melhorar ainda mais, era barata.

Eu só não imaginava que a história me emocionaria tanto.


O texto de Gaiman é aquele negócio, né. Ele não exagera, não se demora, não enrola, não floreia — mas também não é cru. Usa as palavras necessárias para passar exatamente o que ele quer passar, e todas elas, na medida perfeita — e os desenhos de Amano são exatamente assim, também; têm o nível de detalhes na medida exata que precisam ter; podem ser uma profusão de traços e detalhes minúsculos ou um mar de cores e minimalismo que incomoda e deleita. A união de ambos — texto e traços — é imprescindível para a perfeição dessa obra.

E ela é perfeita. Não preciso explicá-la mais do que dizer que ela é uma ode ao amor. Alguns podem dizer que é apenas um conto, ou uma fábula, mas, na minha concepção, ela vai muito além disso. Ela é verdadeiramente um recorte dos sonhos. Gaiman e Amano trabalham com o está além — com o que está acima — do mundo real. Talvez eles trabalhem com o verdadeiro mundo real...

Mas o que sei é que eles trabalham com o que mais se aproxima do que eu realmente sou.

"Mas o que fizeram um pelo outro há de ser lembrado, e pode-se conjecturar que, neste momento, eles fizeram amor. Ou sonharam ter feito.

Quem sabe.

Quando encerraram as despedidas, o Rei dos Sonhos juntou-se a eles novamente.

Agora tudo será como devia ser — ele disse, e o monge viu-se observando a raposa de dentro do espelho.

— Eu teria dado a minha vida por você — ela sussurrou, triste.

— Viva — disse o monge."


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