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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Retrospectiva literária 2015


E chegou ao fim mais um ano de leituras! (Tudo bem, chegou ao fim mais um ano de tudo mais, mas o que interessa aqui são as leituras.)

Podemos dizer que 2015 foi tão produtivo quanto o anterior — tanto em quantidade quanto em qualidade! O número de abandonos foi menor esse ano, porque sinto que fui mais seletivo na minha lista de "quero ler"; isso se refletiu numa maior carga literária, e mais proveitosa. Vamos a ela então:

  1. Perdido em Marte, de Andy Weir;
  2. Harry Potter e a pedra filosofal e
  3. Harry Potter e a câmara secreta (releituras), de J K Rowling;
  4. Necrópolis: A fronteira das almas, de Douglas MCT;
  5. Guerra civil, de Stuart Moore;
  6. Anjos da desolação, de Jack Kerouac;
  7. As crônicas marcianas, de Ray Bradbury;
  8. A sombra do vento e
  9. O jogo do anjo, de Carlos Ruiz Zafón;
  10. Contos fantásticos do século XIX, organizado por Ítalo Calvino;
  11. Entremundos, de Neil Gaiman & Michael Reaves;
  12. Clube da luta, de Chuck Palahniuk;
  13. Futuro proibido, organizado por Rudy Rucker, Robert Anton Wilson & Peter Lamborn Wilson;
  14. Duna, de Frank Herbert;
  15. Chaves: A história oficial ilustrada, de Editorial Televisa;
  16. Cobras e piercings, de Hitomi Kanehara;
  17. Admirável Brasil novo, de Ruy Tapioca;
  18. A página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky;
  19. O guia do mochileiro das galáxias vol. 4: Até mais, e obrigado pelos peixes e
  20. O guia do mochileiro das galáxias vol. 5: Praticamente inofensiva, de Douglas Adams;
  21. Misery: Louca obsessão e
  22. Carrie, a estranha, de Stephen King;
  23. Placebo, de Paola Barros Delben;
  24. Laranja mecânica, de Anthony Burgess;
  25. A mão que cria, de Octavio Aragão;
  26. A caçada ao Outubro Vermelho, de Tom Clancy;
  27. Direitos iguais, rituais iguais, de Terry Pratchett;
  28. Lugar nenhum, de Neil Gaiman;
  29. Sandman: Os caçadores de sonhos, de Neil Gaiman & Yoshitaka Amano;
  30. O espadachim de carvão, de Affonso Solano;
  31. Caim, de José Saramago;
  32. Contato, de Carl Sagan;
  33. Extraneus vol. 1: Medieval sci-fi, organizado por M D Amado;
  34. Travessuras da menina má, de Mario Vargas Llosa;
  35. Neuromancer, de William Gibson;
  36. Star wars: A trilogia, de George Lucas, Donald F Glut e James Khan;
  37. Imaginários vol. 3, organizado por Erick Santos Cardoso;
  38. A bússola de ouro, de Philip Pullman;
  39. Lua dos dragões, de Marcelo Cassaro;
  40. Os melhores contos de aventura, organizado por Flávio Moreira da Costa;
  41. O planeta dos dragões, de Jack Vance;
  42. Alif, o invisível, de G Willow Wilson;
  43. Millenium vol. 1: Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson;
  44. Sete mundos, de Carlos Relva;
  45. A mão e a luva, de Machado de Assis;
  46. Neon Azul, de Eric Novello;
  47. Encruzilhada, de Lúcio Manfredi;
  48. Mistborn - Nascidos da bruma vol. 1: O império final, de Brandon Sanderson;
  49. Cobaias de Lázaro, do grupo Singularidades;
  50. The prisoner of Zenda, de Anthony Hope, adaptado por George F Wear;
  51. Mar inquieto, de Yukio Mishima;
  52. Androides sonham com ovelhas elétricas?, de Philip K Dick;
  53. Ball jointed Alice, de Priscilla Matsumoto;
  54. O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião; e
  55. O oitavo passageiro (Alien), de Alan Dean Foster.

Não bati o recorde do ano passado, mas passei perto. Como se isso fosse importante :P

E vamos às premiações!!! (Nesse ano, teremos também um destaque para menções honrosas, se houver.)


O MELHOR LIVRO INTERNACIONAL DE 2015:


Agora posso entender como falam tão bem desse livro. O melhor internacional que li no ano não poderia ser outro. As expectativas para o próximo da série estão altíssimas!


Agora... O MELHOR LIVRO NACIONAL DE 2015:

 

Esse poderia ganhar também na categoria de surpresa do ano! Encruzilhada bateu o também ótimo Neon Azul do Eric Novello  que ganha uma menção honrosa , mas me ganhou na inovação, porque no quesito qualidade de escrita ambos estão pau a pau.

Vamos ver, então, a premiação por gêneros, excluindo esses dois acima.


O DESTAQUE DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE 2015:

 

Esse foi o ano de Perdido em Marte, que foi o livro que eu li durante a virada de 2014 para 2015 — e se provou o melhor de FC do ano! Menção honrosa para o também excelente Duna, mas o páreo foi difícil, tendo na disputa o Androides sonham com ovelhas elétricas?, o Laranja mecânica, o Contato...

Vamos agora para...


O DESTAQUE DE FICÇÃO FANTÁSTICA DE 2015:

 


Se o primeiro volume de Mistborn não tivesse ganhado um dos dois prêmios principais, eu talvez não pudesse fazer justiça a essas duas excelentes obras. A bússola de ouro é uma aventura incrível, inventiva e muito bem escrita, e merece esse destaque (e é outra que deixa uma expectativa alta para a continuação). A menção honrosa vai para uma das coisas mais fantásticas e esquecidas já produzidas no Brasil: o romance Lua dos dragões do Marcelo Cassaro.

Próximo...


O DESTAQUE DE FICÇÃO REALISTA / REALISMO MÁGICO DE 2015:

 

Esse foi um páreo duro decidir... Entre A sombra do vento, Os homens que não amavam as mulheres, A mão e a luva, Travessuras da menina má, O jogo do anjo, Mar inquieto... Acabei dando o destaque a O jogo do anjo, com menção honrosa para o Travessuras..., mas acho que qualquer posição entre esses mencionados seria justa.


Agora A SURPRESA DO ANO DE 2015:

 

Alif, o invisível foi verdadeiramente uma surpresa. Como eu disse no post em que falei dele, esse livro superou um preconceito meu. A menção honrosa vai para uma obra que se revelou uma gratíssima surpresa: o incrível, maluco e surpreendente Ball jointed Alice da Priscilla Matsumoto. Ainda vou falar melhor dele num post específico :)


Mas também não podemos fugir d'A DECEPÇÃO DO ANO DE 2015:

 

E essa foi das grandes, viu... Eu estava animadaço para ler esse suposto Matrix das letras... Mas as sequências Reloaded e Revolutions da citada obra cinematográfica dão de 10 a 0 nesse romance. Ô negócio chato! A menção desonrosa vai para o Necrópolis: A fronteira das almas. Entendam-me: esse livro não é ruim; apenas ganha essa menção como decepção porque esperava uma coisa  talvez uma dark fantasy densa  e descobri que se trata de uma obra mais voltada para um público mais jovem...

Esse ano não "premiarei" o pior livro do ano, porque não li, de fato, livros ruins; somente fracos. Então, estreando esse ano, teremos a categoria...


O MELHOR LIVRO DE CONTOS DE 2015:

 

Que me desculpem os outros, mas essa escolha foi fácil: A página assombrada por fantasmas, do Antônio Xerxenesky, vence com folga. A menção honrosa vai para o também incrível Ray Bradbury com o seu As crônicas marcianas.


Agora, outra novidade! A partir desse ano, vou tentar uma tarefa difícil... Apesar de tudo o que foi dito, vou empilhar os melhores livros do ano num...

TOP 10 DE 2015!!!

Vamos lá:
  1. Mistborn - Nascidos da bruma vol. 1: O império final, de Brandon Sanderson;
  2. A bússola de ouro, de Philip Pullman;
  3. O jogo do anjo, de Carlos Ruiz Zafón;
  4. Perdido em Marte, de Andy Weir;
  5. A sombra do vento, de Carlos Ruiz Zafón;
  6. Encruzilhada, de Lúcio Manfredi;
  7. Duna, de Frank Herbert;
  8. A página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky;
  9. Alif, o invisível, de G Willow Wilson;
  10. Neon Azul, de Eric Novello.

Então é isso! Acho que isso resume bem o meu ano de leituras. Obrigado a todos que incentivaram mais um ano de existência desse humilde blog pessoal, especialmente nesse ano cheio de decepções que foi 2015. Revendo o meu post de retrospectiva do ano passado, percebi que muitas das minhas expectativas para esse ano foram malogradas — especialmente no campo da minha publicação , mas, de qualquer forma, seguimos na luta.

Um ótimo 2016 a todos vocês!

2 comentários:

  1. Mas sabe que um dos problemas de Neuromancer foi a primeira tradução? Pq eu detestei Neuromancer, mas os outros livros foram muito melhores de ler. Descobri depois que quem traduziu da primeira vez não era tradutor mesmo, foi tipo um quebra-galho. Deu no que deu, todo mundo odiando o livro.

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    1. Putz, não sabia! Tomara que tenha sido esse o problema mesmo! Porque, olha, cheguei a abandonar o livro já em uns 80%... Talvez eu até dê uma nova chance a uma outra tradução dele...

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