Não pensei duas vezes antes de colocar o livro Brasyl, do britânico Ian McDonald, como favorito no Skoob, porque, caramba, que livro bom! Já enumero os adjetivos logo de cara para não ficar me repetindo: divertido, frenético, inquietante, criativo…
Divertido porque cada uma de suas três linhas temporais apresenta uma história —de início, aparentemente— diferente da outra, e todas elas com elementos bastante característicos e bem apresentados. Boa parte da diversão, ao menos para mim, foi em entender aquele mundo, porque o autor não perde tempo explicando nada; vai jogando ação e diálogo na sua cara e você que se vire para ambientar a história. Isso, contudo, não é difícil — e menos ainda na linha narrativa que se passa em 2006, no Rio de Janeiro. Outra das linhas se passa em 2032, em São Paulo, e a terceira em 1732 no coração da Floresta Amazônica. Melhores escolhas não haviam para representar o nosso país — e calma, eu ainda vou chegar nesse assunto.
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