Não adianta, os e–books jamais vão superar os livros físicos para mim, e por um simples motivo: adoro os livros como objetos. Adoro folheá–los, adoro sentir a textura das folhas, as tipografias impressas… e as capas. Capas bem feitas são deleitosas para os olhos, e enriquecem grandemente as histórias. Para mim, eles são em muito responsáveis por dar um clima à história — ou, ao menos, sugerir esse clima. E quando começo a leitura de um livro com uma bela capa me sinto mais propenso a apreciar a história. Então, quero compartilhar com vocês, leitores, os livros com as capas mais bonitas que tenho em minha estante!
Essa é uma obra de arte. Impressa é ainda mais bonita. Os tons de laranja e vermelho são vivos e a textura da capa até sugere a granulosidade da tempestade de areia representada.
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Da série Percy Jackson e os Olimpianos eu gosto muito dessa. Gosto dos amarelos sobre o preto–e–branco, gosto do ângulo do desenho —o Pégaso e Percy contra o Empire State Building—, gosto da tipografia do título… Uma capa marcante, para mim.
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Adoro essas capas gráficas também, não só as com ilustrações. Essa, do Fahrenheit 451, é muito bem desenhada. E se tem uma coisa que eu gosto em capas são cores fortes — especialmente a vermelha e a azul.
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Dezoito de Escorpião já ganhou uma nova edição —coisa rara para a ficção científica nacional—, com uma nova capa, mas que me desculpem a editora Draco e o próprio Alexey, mas a capa da primeira edição é imbatível! (E estaríamos notando um padrão…? Cores quentes seriam a preferência?)
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Marc Simonetti é meu desenhista de capas preferido. Esse é outro dos grandes trabalhos dele, e, apesar dos ótimos desenhos também da série As crônicas de gelo e fogo, essa é a associação Martin+Simonetti que mais me agrada.
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Essa capa exemplifica exatamente o que eu quis dizer sobre o clima que a capa passa durante a leitura — para quem não jogou o game Bioshock, como eu, essa ilustração traz a compreensão que falta durante a narrativa, e a complementa perfeitamente. Além de ser uma bela ilustração.
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A simplicidade a serviço da beleza. O azul sobre o preto é muito agradável no livro impresso, e o jeito que o título foi composto casa perfeitamente com o tema, na minha opinião. A capa de Encruzilhada é a prova de que nem sempre uma ilustração é necessária.
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As capas da editora Alfaguara já são uma belezinha, padronizadas como são, mas a capa de Lolita é mais um exemplo de um minimalismo que serve grandemente a um design eficiente e chamativo.
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O livro nem é lá essas coisas (apesar de ser bom, sim), mas permaneceu na minha estante depois da leitura por causa dessa capa simplesmente LINDA.
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E, por último, a trilogia Comando Sul do Jeff VanderMeer. Assim, digitais, essas capas não mostram tudo o que elas têm a oferecer. Se já são bonitas assim, na mão, no livro físico, os contornos dos animais são todos brilhantes, quase fosforescentes —o primeiro verde, o segundo azul e o terceiro rosa—, e fazem um conjunto incrível, assim, como na foto, um do ladinho do outro.
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Mas e aí — o que acham dessas capas? Quais são as suas preferidas?
Na época que estava pra sair o Perdido em Marte no cinema eu avisei pra todo mundo COMPRAR antes de trocarem a capa pela cara do Matt Damon!
ResponderExcluirVerdade! Ainda bem que comprei no lançamento...! :'D
ExcluirEssa nova é feia de doer kkk
E minha capa favorita é a do Livro: "Alucinadamente Feliz" =p (mas é um excelente livro de qualquer forma).
ResponderExcluirÉ bom mesmo esse livro? A capa é muito chamativa, de fato.
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