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segunda-feira, 31 de março de 2014

Fim da Parte I (com duplo sentido)


Finalmente terminei a Parte I de minha jornada - com dois sentidos reais: o primeiro, onde se lê que terminei literalmente a Parte I de meu primeiro romance, trabalhado, escrito e reescrito desde 2006. A Parte II será reescrita agora, mas o foco é na I mesmo, por enquanto.

A segunda interpretação é que a primeira parte da minha carreira enquanto escritor (a primeira parte de inúmeras, inumeráveis partes) está satisfatoriamente concluída - eu acho: apresentar às editoras um produto bem acabado, bem escrito e devidamente revisado.

Daqui para frente, meus amigos, só os deuses podem dizer o que vai virar =)


quinta-feira, 27 de março de 2014

Novas aquisições literárias #2


Semana passada visitei o Sebo Literário, aqui em Sorocaba, e saí de lá com duas obras e três livros - uma para minha pura diversão - O restaurante no fim do Universo, de Douglas Adams - e outra para pesquisa - A queda de Atlântida, de Marion Zimmer Bradley, volumes I e II.

Apesar de ter pago apenas R$ 24 pelos três livros, em geral os preços desse sebo são quase os mesmos dos das livrarias! Não sei se é só aqui em Sorocaba, mas me parece incoerência pagar as mesmas quantias por livros novos com cheiro de livros novos (a melhor parte) e por livros usados, muitas vezes amassados e/ou escritos e/ou comidos por traças e cupins.






Enfim, complementando o post, ontem passei na Livrarias Curitiba e quaaaase comprei o Fios de prata do Raphael Draccon, mas fui cativado pela bela edição de Fahrenheit 451 da Editora Globo...





quinta-feira, 20 de março de 2014

Novas aquisições literárias


Hoje, num passeio despretensioso (aham, sei) pela Livrarias Curitiba, recém-aberta aqui em Sorocaba, adquiri duas obras de arte para minha coleção: O oceano no fim do caminho, do mestre Neil Gaiman, e a graphic novel Turma da Mônica: Laços, de Vitor & Lu Cafaggi.


Sinto que meu nível cultural já aumentou 5% só de tê-los comprado =P

domingo, 16 de março de 2014

Um trecho marcante de Rubem Fonseca


Eu tinha muita coisa na cabeça, isso me desarticulava. Os melhores conferencistas são aqueles de uma única ideia. Os melhores professores, aqueles que sabem pouco.
(...)
“As outras mulheres são bonitas?"
“Lindas. Realmente."
       
“Tenho dúvidas..."
       
“Faz de conta que você está tirando férias. É uma experiência interessante. Teremos longas conversas sobre arte, o mundo, as pessoas."
       
“Eu fico lá alguns dias, se achar chato volto para a minha casa."
       
“Como se fosse uma família", continuei, “uma família diferente, que não existe ainda, onde todos os integrantes são livres, em que os laços não são os de proteção, mas o de amor."
       
Merda pura, a minha conversa.

Rubem Fonseca — O caso Morel


Aí eu pergunto: como não ser fã/admirar pra caralho/achar foda/pagar pau para um cara que escreve isso?


quarta-feira, 12 de março de 2014

Podcasts de literatura


Caramba, como são bons os tais dos podcasts de literatura que conheci recentemente!

Devo confessar que nem sabia o que era um podcast até pouco tempo atrás; cliquei num porque me interessei pelo tema - mas nem lembro mais sobre o que era; ouvi tantos nas últimas semanas que já me confundi.

Pra quem gosta ou quer conhecer, segue a lista dos podcasts literários que sigo fanaticamente agora, tentando ouvir tudo o que todos já publicaram (lista por ordem de descoberta):

30:MIN, por Vilto Reis / Gustavo Magnani / Cecilia Garcia
LivroCast, por Marcelo Zaniolo / Diego Lokow
Ghost Writter, por Ricardo Herdy / Raphael Modena
CabulosoCast, por Lucien, o Bibliotecário / Serena / Priscila Rúbia
LiterárioCast, por Rafael Franças / Anna Schermak / Mateus Lins

Garanto que não vai se arrepender de ouvir nenhum deles; alguns são mais rápidos, de meia hora, enquanto outros chegam a 3 horas um programa, mas todos viciam, são muito divertidos e aumentam sua cultura assustadoramente hehe =)

De nada.

_____________
Edit em 01/04/14: Mais alguns podcasts literários fodas:

The White Robot, por Igor Rodrigues / Diana Ruiz (com a melhor abertura de todos)
O Nariz, por Daniel Lameira / Roberta Bento (meio devagar, mas acho que ainda está indo)
Papo na Estante, por Thiago Cabello / Gabriel, o Nerd Escritor / Eric Novello / Ana Carolina Silveira (esse já acabou, não existe mais, mas tem muita coisa para se ouvir nos arquivos)
Papo com o Dragão, por Gabriel Requiém (está começando agora, mas o 1.º episódio é muito legal)


sábado, 8 de março de 2014

Conto: 1963 (Um conto no universo do Chaves do 8)




Voltar para aquele lugar era exatamente o que me faltava para escrever esse relato. Passeando pelos entulhos, as memórias pulavam através do chão, dos escombros e do tempo, e surgiam em minha frente, por todos os lados. Apesar do estado em que a antiga vila se encontrava, para mim era como se nada houvesse realmente mudado — o tanque aqui, o vaso de flor ali, a porta que já não havia sob o batente, os tijolos à vista, na parede quebrada… E mais do que o lugar que eu imaginara, ao pé da escada, me atraiu a casa onde encontrei todos aqueles documentos. O arrependimento de tudo o que fiz com a pessoa que ali morava era quase doce, como são todos aqueles que se referem às travessuras dos tempos de criança, mas mesmo assim eu desejava uma nova oportunidade de dizer a ela o quanto eu era grato por todos aqueles anos.

Já não há a parede lateral da casa, como já não há sua moradora, e assim como já não há mais o número branco e nem mesmo a porta onde ele era lido, mas isso não impedia que eu o visse como a uma projeção, exatamente no lugar onde sempre esteve — um mal desenhado 71, à altura dos meus olhos.

Naquela casa eu encontrei, há mais de trinta anos, aqueles papéis que se referiam a outros quatorze anos passados, e as coisas que neles li e que pesquisei e que imaginei por eles inspirado fazem assim minha narrativa voltar ao longínquo começo da década de 60.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Tirinha: Edu fora do Angra


Essa é uma tirinha feita em 2012, quando o Edu Falaschi saiu do Angra, que é a banda que mais gosto.

(Tirinha resgatada do Orkut =P)


Uma aventura LEGO, de Phil Lord


Na segunda-feira de Carnaval fui, com minha esposa e uns amigos, assistir o The LEGO movie. Logo de início, já achei tudo um máximo. A animação meio "stop-motion" - que faz todo o sentido no final do filme -, as críticas sociais sobre manipulação de massa implícitas, a qualidade do 3D (principalmente visto em IMAX) e a impressionante imersão que aquele mundo de bloquinhos incrivelmente dá.

A história é interessante, "padrão" para filmes de fantasia mas que se reinventa (se reconstrói?) completamente do meio para o final do filme. A única coisa que eu não esperava é que fosse um filme sério, e isso foi uma surpresa definitivamente positiva!

De repente, tudo passou a fazer sentido no filme! Todas as maluquices, fantasias e até as estereotipagens dos personagens. Tudo adquiriu uma nova dimensão, onde o que menos importava era as pecinhas de LEGO.

Um filme sério, divertido para as crianças e inteligente - e muito importante - para os adultos, que os lembra de algumas coisas que realmente valem a pena investir seu tempo e dinheiro nessa passagem pelo mundo.

5/5, com certeza.





P.S.: Momentos legais do filme:

#1: Michelangelo; Michelangelo...
#2: A confusão entre Dumbledore e Gandalf
#3: O Astronauta de mil-novecentos-e-oitenta-e-poucos
#4: O fantasma do Vitruvius kkk
#5: As participações especiais do Chewbacca e do Milhouse =)

sábado, 1 de março de 2014

Rio 2054: Os filhos da revolução, de Jorge Lourenço




A única coisa que tenho para a obra de Jorge Lourenço, Rio 2054: Os filhos da revolução, são elogios.

Quando vi o livro na livraria Nobel, e li a sinopse, não pensei duas vezes em levá-lo. A capa foi muito bem feita, assim como a qualidade geral da obra — ponto para a editora Novo Século e seu selo Novos Talentos da Literatura Brasileira. E Jorge Lourenço é um talento.

A habilidade do escritor em contar sua história — uma ótima história, diga-se de passagem — é admirável. Uma trama rica, ótimas cenas de ação, personagens verossímeis, que erram — e como erram! — e que pagam por seus erros.

Outra coisa que também é notável é a evolução da narrativa do autor, ainda dentro do próprio livro. Não sei se ele demorou muito tempo para escrevê-lo, mas essa é a impressão que passa. Do meio para o final ele para de cometer pequenos (pequenos mesmos) vícios de construção frasal, como repetição de termos e informações, mas a história te prende tanto que isso não interfere no desfrutar da leitura. Todas as questões humanitárias e sociais foram abordadas realisticamente, sem ressalvas.

Não há como não simpatizar pelos personagens, não há como não entendê-los, mesmo os "vilões". Assim como não há como não sentir o mundo da obra, muito bem descrito. Meus parabéns a Jorge Lourenço pela obra, e agora só resta aguardar a próxima (quem sabe a que o personagem japonês menciona na última linha?).


4/5; muito bom.





P.S.: Só senti falta da Nina e do Nicolas no final...