Acabei de ler Memórias de minhas putas tristes, do Márquez — uma leitura rápida e prazerosa; um livro curtinho e tranquilo, e que, contrariando minhas expectativas, se revelou muito, muito divertido!
Não vou falar sobre o autor; sua qualidade é indiscutível, e pouco ou nada eu poderia acrescentar sobre ele. Só posso dizer que já me conquistou pela primeira obra que li dele. Olho agora com melhores olhos para o Cem anos de solidão que está parado na minha estante há tempos. O que é realmente interessante comentar é a história, onde um homem de noventa anos — que, a exemplo d'O oceano no fim do caminho, que só percebi o protagonista não ter nome após acabar de ler a obra — resolve ter, para comemorar, uma noite de amor com uma adolescente virgem. Claro que eu não vou revelar o desenrolar da trama, mas é — curiosamente — de uma pureza e simplicidade tão tocante que chega a ser encantadora. É um daqueles livros que você lê com um sorriso no rosto, e, quando terminar, pensa: "que legal!".
Não sei se dá para julgar o escritor já por essa obra, mas, de qualquer forma, me encantei com a forma como ele escolhe para dizer o que tem para dizer; e nada mais, e nada menos.
««««/5
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