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domingo, 11 de janeiro de 2015

Odd Thomas, de Dean Koontz


O primeiro livro que li de Dean Koontz já havia me impressionado positivamente, o Intrusos, então, quando vi o nome do autor nessa obra já contei um ponto a favor. Inicialmente, ao perceber se tratar de uma “série com nome do personagem principal”, pensei seguir a mesma linha pueril, digamos assim, de Harry Potter e Percy Jackson… mas fico feliz que tenha me enganado redondamente — ao menos nesse primeiro livro.


Vale dizer: não li mais nenhum da série, nem lerei. Odd Thomas (o primeiro livro e o personagem) já disse, no meu modo de ver, tudo o que precisava ser dito sobre suas passagens (achei apropriada a palavra, dada a peculiaridade da estória) na cidade de Pico Mundo, no deserto de Mojave. Não quero descobrir que uma trama tão criativa e bem amarrada tenha ganhado sequências meramente caça-níqueis, e, sinceramente, é isso o que parece acontecer. O primeiro livro é uma obra completa e fechada, com um final excelente (e, pelo menos para mim, inesperado) e que não, não pede continuação. Não é porque uma obra dá certo que se tem que extendê-la em trocentas continuações. Ou pelo menos é o que eu penso: deve-se contar a história que se tem que contar. Aumentá-la artificialmente só pode ser ruim para a qualidade geral do título, e, pelas resenhas do Skoob, percebo que parece ser isso o que acaba acontecendo com esse.

Porém… Como eu resolvi ignorar o resto da série, fico com minha recomendação de Odd Thomas, o livro, uma grata surpresa.

Na livraria, pela sinopse, já tinha percebido que a história seria interessante. Odd é um jovem cozinheiro que pode ver os mortos, e interagir com eles. O problema é que ele também vê os chamados bodachs, criaturas das sombras que farejam sofrimento e mortes, e começam a aparecer em profusão em sua cidade. Isso, naturalmente, não significa nada nem remotamente bom.

Um aspecto do romance que me agradou foi justamente o não-pueril que mencionei anteriormente. Odd não é um adolescente inseguro, bobo ou indeciso. Ele se parece com uma pessoa real; é um jovem adulto que sabe muito bem o que quer e o que não quer. Não há, também, no livro, aquela melodramaticidade toda acerca de alguma garota que lhe desperte paixão; Odd já tem sua namorada, Stormy, com quem vai se casar, e que lhe dá todo o apoio que ele precisa quando ele precisa. Um casal bonito de se ver. E não é também uma história infantiloide; se estamos tratando de mortes, serial killers e espíritos malignos, tudo o que se relaciona a isso (a violência, por exemplo) é mostrado sem filtros. Se Odd precisa acertar um taco de beisebol no nariz de alguém para salvar outrem, ele o faz, sem pudor, e na maior potência que consegue. Odd Thomas sabe que precisa ter atitudes drásticas para honrar o “dom” que lhe foi dado, ainda que não o tenha pedido.

Como destaque, ainda, posso mencionar o (ou “os”, não lembro bem) capítulo(s) em que se descobre os acontecimentos relativos aos pais de Odd. Completamente fora do padrão, do esperado, mas não do real.

Mais um ponto para o sr. Koontz, e mais um acerto para a coleção de acertos que é Odd Thomas.

Nem preciso dizer que é super recomendado – para quem gosta de fantasia, para quem gosta de humor, para quem gosta de thrillers, e para quem gosta de suspense. Sobrou alguém de fora? :P

Da adaptação da obra para o cinema.

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