2014 foi um ano de muitas leituras — talvez o ano em que mais li em toda a minha vida. Falta do que fazer? Excesso de tempo? Muito pelo contrário. Foi o ano em que mais trabalhei. Prefeitura, escrita, fotografia, aulas de dança, karate... Faltou tempo na verdade. Como se explica, então, tanta leitura? Foco. Essa é a palavra. Leio sempre que posso, levo um livro para todo lado, e de página em página, de 10 em 10 minutos de leitura, consegui ler tudo isso:
- O oceano no fim do caminho e
- Sandman vol. 2: A casa de bonecas, de Neil Gaiman;
- A Torre Negra vol. 1: O pistoleiro (releitura),
- A Torre Negra vol. 2: A escolha dos três e
- Christine, de Stephen King;
- World of Warcraft: Marés de guerra, de Christie Golden;
- O código élfico, de Leonel Caldela;
- Odd Thomas, de Dean Koontz;
- Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor;
- Filhos do fim do mundo, de Fábio Barreto;
- Marina, de Carlos Ruiz Zafón;
- Amor além da vida, de Richard Matheson;
- O vampiro que descobriu o Brasil, de Ivan Jaf;
- Fios de prata e
- Espíritos de gelo, de Raphael Draccon;
- A queda de Atlântida vol. 1: A teia de luz, de Marion Zimmer Bradley;
- O restaurante no fim do Universo e
- A vida, o Universo e tudo mais, de Douglas Adams;
- O fim da eternidade, de Isaac Asimov;
- Fahrenheit 451, de Ray Bradbury;
- Jogador n.º 1, de Ernest Cline;
- Rio 2054: Os filhos da revolução, de Jorge Lourenço;
- Dezoito de Escorpião, de Alexey Dodsworth;
- A morte da luz, de George R R Martin;
- A máquina do tempo, de H G Wells;
- Flash foward, de Robert J Sawyer;
- Mortal engines, de Philip Reeve;
- Tropas estelares, de Robert A Heinlein;
- Mass effect: Revelação, de Drew Karpyshyn;
- Bioshock: Rapture, de John Shirley;
- Guerra justa, de Carlos Orsi;
- Turma da Mônica: Laços, de Vitor Cafaggi;
- O rei de amarelo, de Robert W Chambers;
- Outra volta do parafuso, de Henry James;
- Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago;
- Contemplação / O foguista e
- A metamorfose, de Franz Kafka;
- Ele está de volta, de Timur Vermes;
- O chamado do Cuco, de Robert Galbraith;
- O caso Morel e
- O seminarista, de Rubem Fonseca;
- Paraíso líquido, de Luiz Bras;
- Geração subzero, organizado por Felipe Pena;
- Várias histórias e
- O alienista, de Machado de Assis;
- Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo;
- A livraria 24 horas do Mr. Penumbra, de Robin Sloan;
- Fim de caso, de Graham Greene;
- Memórias de minhas putas tristes, de Gabriel García Márquez;
- O amante, de Marguerite Duras;
- O tempo e o vento: O continente I, de Érico Veríssimo;
- A cidade dos milagres, de Christian Gürtner;
- Um coração singelo, de Gustave Flaubert;
- O vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan;
- Uma breve história do tempo, de Richard Dawkings;
- O baronato de Shoah: A canção do silêncio, de José Roberto Vieira;
- O homem que calculava, de Malba Tahan;
- Perry Rhodan vol. 523: Ladrão de planetas, de Clark Darlton.
Ufa. É isso aí.
E agora vamos às premiações.
O MELHOR LIVRO INTERNACIONAL DE 2014 (é meio idiota, mas vale sempre lembrar que é segundo a minha concepção, né?) é...
Não tinha nem como não ser. Isso é uma obra de arte. Sem dúvidas o que mais mexeu, mexe, e mexerá comigo.
Agora, o MELHOR LIVRO NACIONAL DE 2014:
Também sem sombra de dúvidas. Não imaginava que no Brasil existisse semelhante qualidade em ficção científica hard.
Agora por gêneros... (E não vou repetir estes de cima, que seriam como hors concours.)
O DESTAQUE DE FICÇÃO CIENTÍFICA:
Complicado escolher entre O fim da eternidade, Jogador n.º 1, A morte da luz, Mortal engines, Flash forward... :|
O DESTAQUE DE FANTASIA:
Engraçado, acabei de perceber que não li muita fantasia nesse ano... Mais FC, na verdade, do que qualquer outra coisa. Mesmo assim, foi uma batalha dura escolher entre esse e o surpreendente Marés de guerra :)
O DESTAQUE DE FICÇÃO REALISTA:
Esse não tem nem o que comentar. Victor Hugo é um gênio.
A SURPRESA DO ANO:
Como eu disse ao próprio autor, esse livro pede para virar filme! O maior concorrente nessa categoria foi O chamado do Cuco, da J. K. Rowling sob o pseudônimo Robert Galbraith, que eu jamais imaginava ter sido tão bom!
A DECEPÇÃO DO ANO:
Falam tanto desse "clássico" que sempre tive vontade de lê-lo, mas, sinceramente... Até o meio ele fluiu legal, mas do meio pro fim... E o fim... Deixa pra lá.
E, finalmente, o PIOR DO ANO:
Sinceramente, eu esperava do Raphael Draccon um nível de qualidade semelhante ao dos Dragões de éter, mas percebe-se que ter virado diretor do próprio selo fez muito mal a ele. Faltou um editor duro aí, e, pelo que ouvi, em seu livro subsequente também. Enfim; vou comprar meu box dos Dragões com arte do Marc Simonetti e lembrar do autor somente por essas obras...
E que em 2015 eu consiga ler ainda mais, melhor e também, claro, consiga emplacar meu primeiro livro publicado... Não posso reclamar de 2014 de forma nenhuma; me tornei finalmente um autor da Draco, mas tenho certeza de que 2015 vai ser ainda melhor, para mim e para todos os que dedicam um pouquinho de seus tempos à leitura deste blog!
E feliz ano para todos vocês!
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