E, seguindo a tradição do blog, chegamos ao fim de mais um ano de leituras e escritas — e trago a vocês a Retrospectiva Literária do ano de 2017 :D
Em 2016 inaugurei maisoumenasmente a seção com as minhas obras lançadas — foi o ano em que eu deixei de ser somente um leitor e passei a ser um autor publicado. Agora oficializo: começarei sempre com as minhas obras lançadas no ano! Nesse, foram nada menos que cinco! E bem balanceadas em seus gêneros: duas de ficção realista — o romance Nefelibata ou O fotógrafo, e o conto Apreensão, que saiu pela revista Gueto e foi premiado na 27.ª edição do Prêmio Cataratas de Contos e Poesias —; uma de ficção científica — o conto Sob a sua árvore —; e duas de fantasia — os contos que saíram nas coletâneas dos sites Mitografias e Leitor Cabuloso, respectivamente E tudo vai ficar pior e Enquanto vagueio pelas cinzas do mundo.
No campo da leitura, eu também não poderia ter tido um ano mais feliz, porque eu simplesmente bati meu recorde de leitura anual de toda a minha vida! Foram 68 obras lidas — e, com toda a tranquilidade, afirmo que isso só foi possível por causa da aquisição do meu Kindle (primeiro, o básico; depois, o Paperwhite). Ele me possibilitou ler muito mais do que as possibilidades de carregar livros de papel permitiam, além de também me dar acesso a ótimas obras autopublicadas, inexistentes em formato físico. Assim sendo, vamos à lista das leituras de 2017:
O MELHOR LIVRO INTERNACIONAL DE 2017
Nossa, é impressionante como li poucos livros internacionais nesse ano...! Assim sendo, tive que decidir por uma releitura para ganhar esse prêmio — porque Deuses americanos é mesmo um livro muito muito foda; acho que é, afinal, o melhor do Neil Gaiman. Essa nova edição, então, é um primor: a textura da capa, a fonte utilizada, a nova tradução... Não tem como não amar :)
O MELHOR LIVRO NACIONAL DE 2017:
Rapaz, com tantas leituras nacionais nesse ano, foi difícil pra caramba escolher o “melhor"... Obras excelentes como Zé Calabros na terra dos cornos, Extemporâneo, Glamour e A Voz de Delirium: Ano 1 me deram dor de cabeça para escolher, então acabei me decidindo pela obra que mais mexeu com minhas emoções: Unicelular — tanto no deliciamento pela imersão no ambiente criado pelo autor, Tarsis Magellan, quanto no nervoso que me deu o desenrolar desse thriller de ficção científica, quanto pelo encantamento que me causou uma obra autopublicada tão esmerada quanto essa.
Partimos, então, para os destaques por gênero, excluindo–se as obras já premiadas.
O DESTAQUE DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE 2017:
É difícil ter lido Alexey Dodsworth e não colocá–lo numa lista de “melhores do ano". Não li um livro dele que não tenha sido, no mínimo, ótimo — seja por uma editora, seja por outra, seja autopublicado. Extemporâneo é outra de suas obras ótimas, e acredito que meio central em sua produção, porque parece amarrar muitas das coisas escritas por ele. Em resumo, é um ótimo livro para começar a ler sua obra.
Como menção honrosa, o ótimo — e climático, e melancólico — Memória da água, que apresenta um futuro distópico original e incômodo pra cacete, onde a China domina o mundo e a água está cada vez mais escassa, controlada pelo governo, como não poderia deixar de ser.
O DESTAQUE DE FICÇÃO FANTÁSTICA DE 2017:
2017 foi o ano da autopublicação, e os destaques dessa categoria refletem isso. Zé Calabros na terra dos cornos é uma obra originalíssima de fantasia que se passa em uma terra que é uma versão do Nordeste brasileiro, com cangaceiros, coronéis e tudo o que a região tem direito. Contudo, ela integra outros elementos de outras culturas, como magos, dragões e gigantes, mas faz isso com muita naturalidade e com muita qualidade literária. É uma obra que tem tudo para despontar se — quando — for descoberta por uma editora grande. Estou ansioso pela continuação.
A menção honrosa é para outra ótima obra de Alexey Dodsworth, Glamour, dessa vez mais voltada para a fantasia urbana do que para a FC. Também integrada ao “Dodsverso", traz de volta a melhor personagem de Extemporâneo, a Cassandra.
O DESTAQUE DE FICÇÃO REALISTA OU REALISMO MÁGICO DE 2017:
Curiosa essa escolha. Murakami é um dos meus autores preferidos atualmente, e num ano em que li duas das maiores obras dele — Caçando carneiros e Minha querida Sputnik —, escolher justamente suas duas novelas de estreia e, ainda por cima, como menção honrosa... É que As vantagens de ser invisível é tão redondinho, tão bem escrito, tão gostosinho que, como, digamos, conjunto da obra, que não teve como não escolhê–lo como destaque. Além disso, Ouça a canção do vento / Pinball, 1973 tem um apelo muito mais emocional para mim do que suas obras mais famosas.
E, agora, A SURPRESA DO ANO DE 2017:
Duas obras nacionais como surpresas do ano! A obra em destaque, Ozob vol. 1: Protocolo Molotov, me surpreendeu de verdade. Claro que o autor principal da obra, Leonel Caldela, é o meu preferido autor de fantasia nacional, mas por ser uma derivação do Nerdcast especial de RPG, imaginei que pudesse seguir o exemplo da série Ruff Ghanor e ser dispensável como ela, mas acabei percebendo, com muita felicidade, que não, que o livro do Ozob tem muita qualidade como literatura cyberpunk, desde que você saiba ligar o quesefodômetro e curtir as loucuras e referências da aventura criada pelo Deive Pazos, o Azaghal.
Como menção honrosa, a ótima obra de fantasia urbana com toques de ficção científica Trabalho honesto, do Rodrigo van Kampen, criador e responsável pela excelente revista Trasgo, e aqui mostrando que é também um ótimo escritor e criador de mundos.
E então a inevitável DECEPÇÃO DO ANO DE 2017:
Nunca imaginei que eu teria Gaiman como a decepção do ano e King como menção honrosa, mas o monstro da expectativa é mesmo uma merda, né? Eu esperava que Mitologia nórdica fosse um livro do Neil Gaiman, mas não é: poderia ter sido o livro de qualquer escritor reescrevendo, muito mais que recontando, as histórias já conhecidas dessa mitologia, e nada mais do que isso. Sem surpresas, sem novidades, sem o jeitinho Gaiman de contar. Foi o primeiro livro dele que abandonei na vida. Já o Mago e vidro, volume 4 de A Torre Negra, poderia ter sido um livro bem menos maçante se o flashback fosse menos que praticamente o livro inteiro. Sério, devem ser umas 400 páginas ou mais de flashback — ou seja: uma história da qual já sabemos o final. Se Roland tivesse contado, como fez, a história ao redor de uma fogueira, num momento crucial do livro, mas em diálogo, teria tido o mesmíssimo efeito.
Agora, O PIOR LIVRO DO ANO DE 2017:
Não foi dessa vez que os escritores top do Wattpad me convenceram, pelos motivos que eu expliquei muito bem nessa resenha. O outro, também uma coletânea de contos, também é fraquinho, e esse eu nem me motivei a ler até o final.
Agora, falando de coisa boa, O MELHOR LIVRO DE CONTOS DE 2017:
É inevitável escolher essa fantástica antologia organizada pelo Italo Moriconi com os cem melhores contos brasileiros do século XX; realmente é de se imaginar que o sumo da literatura mainstream está ali. Não estão muitos bons contos da ficção fantástica, é claro, mas não era esse o foco da seleção. Como menção honrosa, mais uma excelente antologia do Neil Gaiman. Smoke and mirrors esteve na premiação do ano passado, Alerta de risco está nesse, e aposto que no ano em que houver antologia nova estará também :)
Então, dentre esses, vou formular O TOP 10 DE 2017:
Mas como assim, Rahmati, Ozob é melhor do que Orgulho e preconceito, ou os livros do Murakami, ou que tantos outros lidos nesse ano?! A questão é: eu não disse que esses livros são ruins. Muito menos que não são bons. São ótimos. O negócio é que esses 10 aí são os livros que mais me divertiram, dado o que eu gosto de ler. Se perguntarem qual é melhor: Ozob ou Orgulho e preconceito, eu vou dizer que certamente o segundo é literariamente mais relevante, e provavelmente muito melhor, mas o livro capa dura que está na minha estante é o primeiro :)
Assim sendo, se você não concorda com minhas escolhas, azar o seu e feliz 2018 :D
- A Voz de Delirium: Ano 1, de André Monsev & Lucas Kircher;
- Ozob: Protocolo Molotov, de Leonel Caldela & Deive Pazos;
- Alerta de risco: Contos e perturbações,
- Deuses americanos (releitura), e
- Mitologia nórdica, de Neil Gaiman;
- Sinal e ruído, de Neil Gaiman & Dave McKean;
- Contos da taberna, e
- 2001: Uma odisseia no espaço, de Arthur C. Clarke;
- O vermelho e o negro, de Stendhal;
- O risonho cavalo do príncipe, e
- A estranha máquina extraviada, de José J. Veiga;
- O encontro marcado, de Fernando Sabino;
- Interface com o vampiro,
- Os dias da peste vol. 1, e
- De A a Z: Dicas para escritores, de Fábio Fernandes;
- Mundos paralelos, organizada por Felipe Sali;
- Zé Calabros na terra dos cornos, de Tiago Moreira;
- Memória da água, de Emmi Itäranta;
- Ficção de polpa vol. 1, organizada por Samir Machado de Machado;
- A hora e vez de Augusto Matraga, de João Guimarães Rosa;
- Um gato chamado Borges, de Vilto Reis;
- Areia nos dentes, de Antônio Xerxenesky;
- Mulheres fatais, organizada por Rô Mierling;
- Melhor seria nunca ter existido, de Daniel Pellizzari;
- A Torre Negra vol. IV: Mago e vidro, e
- Sobre a escrita, de Stephen King;
- Memorial do convento, de José Saramago;
- Extemporâneo, e
- Glamour, de Alexey Dodsworth;
- O império das formigas vol. 1: As formigas, de Bernard Werber;
- Teorema de Mabel, de Matheus Ferraz;
- Ouça a canção do vento / Pinball, 1973,
- Caçando carneiros, e
- Minha querida Sputnik, de Haruki Murakami;
- Louco: Fuga, de Rogério Coelho;
- The 42nd Street Band, de Renato Russo;
- O mago e o guerreiro, de Diogo Ramos;
- Wild cards vol. 1: O começo de tudo, editada e organizada por George R. R. Martin;
- Antologia Mitografias vol. 1: Mitos modernos, organizada por Leonardo Tremeschin, Andriolli Costa & Lucas Rafael Ferraz;
- Unicelular, de Tarsis Magellan;
- Orgulho e preconceito, de Jane Austen;
- Limbo, de Thiago d'Evecque;
- Picta mundi, de Gleice Couto;
- O jardim secreto, de Frances Hodgson Burnett;
- Na eternidade sempre é domingo, de Santiago Santos;
- A menina submersa, de Caitlín R. Kiernan;
- Sandokan & Bakunine, de Bruno Margo;
- A situação, de Jeff VanderMeer;
- Lobo de rua, de Jana P. Bianchi;
- As águas–vivas não sabem de si, de Aline Valek;
- Alétheia, de Soraya Coelho;
- O zen e a arte da escrita, de Ray Bradbury;
- Trabalho honesto, de Rodrigo van Kampen;
- O espadachim de carvão e as pontes de Puzur, de Affonso Solano;
- Origem, de Dan Brown;
- Realidades cabulosas: Ano 1, organizada por Lucas Rafael Ferraz & eu;
- Um berço de heras, de Anna Fagundes Martino;
- Welcome to Night Vale, de Joseph Fink & Jeffrey Cranor;
- As vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky;
- Os cem melhores contos brasileiros do século, organizada por Italo Moriconi;
- revista Trasgo #04,
- revista Trasgo #07,
- revista Trasgo #09,
- revista Trasgo #11,
- revista Trasgo #12,
- revista Trasgo #13,
- revista Trasgo #14, e
- revista Trasgo #15, organizadas e editadas por Rodrigo van Kampen.
O MELHOR LIVRO INTERNACIONAL DE 2017
Nossa, é impressionante como li poucos livros internacionais nesse ano...! Assim sendo, tive que decidir por uma releitura para ganhar esse prêmio — porque Deuses americanos é mesmo um livro muito muito foda; acho que é, afinal, o melhor do Neil Gaiman. Essa nova edição, então, é um primor: a textura da capa, a fonte utilizada, a nova tradução... Não tem como não amar :)
O MELHOR LIVRO NACIONAL DE 2017:
Rapaz, com tantas leituras nacionais nesse ano, foi difícil pra caramba escolher o “melhor"... Obras excelentes como Zé Calabros na terra dos cornos, Extemporâneo, Glamour e A Voz de Delirium: Ano 1 me deram dor de cabeça para escolher, então acabei me decidindo pela obra que mais mexeu com minhas emoções: Unicelular — tanto no deliciamento pela imersão no ambiente criado pelo autor, Tarsis Magellan, quanto no nervoso que me deu o desenrolar desse thriller de ficção científica, quanto pelo encantamento que me causou uma obra autopublicada tão esmerada quanto essa.
Partimos, então, para os destaques por gênero, excluindo–se as obras já premiadas.
O DESTAQUE DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE 2017:
É difícil ter lido Alexey Dodsworth e não colocá–lo numa lista de “melhores do ano". Não li um livro dele que não tenha sido, no mínimo, ótimo — seja por uma editora, seja por outra, seja autopublicado. Extemporâneo é outra de suas obras ótimas, e acredito que meio central em sua produção, porque parece amarrar muitas das coisas escritas por ele. Em resumo, é um ótimo livro para começar a ler sua obra.
Como menção honrosa, o ótimo — e climático, e melancólico — Memória da água, que apresenta um futuro distópico original e incômodo pra cacete, onde a China domina o mundo e a água está cada vez mais escassa, controlada pelo governo, como não poderia deixar de ser.
O DESTAQUE DE FICÇÃO FANTÁSTICA DE 2017:
2017 foi o ano da autopublicação, e os destaques dessa categoria refletem isso. Zé Calabros na terra dos cornos é uma obra originalíssima de fantasia que se passa em uma terra que é uma versão do Nordeste brasileiro, com cangaceiros, coronéis e tudo o que a região tem direito. Contudo, ela integra outros elementos de outras culturas, como magos, dragões e gigantes, mas faz isso com muita naturalidade e com muita qualidade literária. É uma obra que tem tudo para despontar se — quando — for descoberta por uma editora grande. Estou ansioso pela continuação.
A menção honrosa é para outra ótima obra de Alexey Dodsworth, Glamour, dessa vez mais voltada para a fantasia urbana do que para a FC. Também integrada ao “Dodsverso", traz de volta a melhor personagem de Extemporâneo, a Cassandra.
O DESTAQUE DE FICÇÃO REALISTA OU REALISMO MÁGICO DE 2017:
Curiosa essa escolha. Murakami é um dos meus autores preferidos atualmente, e num ano em que li duas das maiores obras dele — Caçando carneiros e Minha querida Sputnik —, escolher justamente suas duas novelas de estreia e, ainda por cima, como menção honrosa... É que As vantagens de ser invisível é tão redondinho, tão bem escrito, tão gostosinho que, como, digamos, conjunto da obra, que não teve como não escolhê–lo como destaque. Além disso, Ouça a canção do vento / Pinball, 1973 tem um apelo muito mais emocional para mim do que suas obras mais famosas.
E, agora, A SURPRESA DO ANO DE 2017:
Duas obras nacionais como surpresas do ano! A obra em destaque, Ozob vol. 1: Protocolo Molotov, me surpreendeu de verdade. Claro que o autor principal da obra, Leonel Caldela, é o meu preferido autor de fantasia nacional, mas por ser uma derivação do Nerdcast especial de RPG, imaginei que pudesse seguir o exemplo da série Ruff Ghanor e ser dispensável como ela, mas acabei percebendo, com muita felicidade, que não, que o livro do Ozob tem muita qualidade como literatura cyberpunk, desde que você saiba ligar o quesefodômetro e curtir as loucuras e referências da aventura criada pelo Deive Pazos, o Azaghal.
Como menção honrosa, a ótima obra de fantasia urbana com toques de ficção científica Trabalho honesto, do Rodrigo van Kampen, criador e responsável pela excelente revista Trasgo, e aqui mostrando que é também um ótimo escritor e criador de mundos.
E então a inevitável DECEPÇÃO DO ANO DE 2017:
Nunca imaginei que eu teria Gaiman como a decepção do ano e King como menção honrosa, mas o monstro da expectativa é mesmo uma merda, né? Eu esperava que Mitologia nórdica fosse um livro do Neil Gaiman, mas não é: poderia ter sido o livro de qualquer escritor reescrevendo, muito mais que recontando, as histórias já conhecidas dessa mitologia, e nada mais do que isso. Sem surpresas, sem novidades, sem o jeitinho Gaiman de contar. Foi o primeiro livro dele que abandonei na vida. Já o Mago e vidro, volume 4 de A Torre Negra, poderia ter sido um livro bem menos maçante se o flashback fosse menos que praticamente o livro inteiro. Sério, devem ser umas 400 páginas ou mais de flashback — ou seja: uma história da qual já sabemos o final. Se Roland tivesse contado, como fez, a história ao redor de uma fogueira, num momento crucial do livro, mas em diálogo, teria tido o mesmíssimo efeito.
Agora, O PIOR LIVRO DO ANO DE 2017:
Não foi dessa vez que os escritores top do Wattpad me convenceram, pelos motivos que eu expliquei muito bem nessa resenha. O outro, também uma coletânea de contos, também é fraquinho, e esse eu nem me motivei a ler até o final.
Agora, falando de coisa boa, O MELHOR LIVRO DE CONTOS DE 2017:
É inevitável escolher essa fantástica antologia organizada pelo Italo Moriconi com os cem melhores contos brasileiros do século XX; realmente é de se imaginar que o sumo da literatura mainstream está ali. Não estão muitos bons contos da ficção fantástica, é claro, mas não era esse o foco da seleção. Como menção honrosa, mais uma excelente antologia do Neil Gaiman. Smoke and mirrors esteve na premiação do ano passado, Alerta de risco está nesse, e aposto que no ano em que houver antologia nova estará também :)
Então, dentre esses, vou formular O TOP 10 DE 2017:
- Deuses americanos, de Neil Gaiman
- Unicelular, de Tarsis Magellan
- Os cem melhores contos brasileiros do século, organizado por Italo Moriconi
- Zé Calabros na terra dos cornos, de Tiago Moreira
- Extemporâneo, de Alexey Dodsworth
- Alerta de risco: Contos e perturbações, de Neil Gaiman
- Glamour, de Alexey Dodsworth
- As vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky
- Ouça a canção do vento / Pinball, 1973, de Haruki Murakami
- Ozob vol. 1: Protocolo Molotov, de Leonel Caldela & Deive Pazos
Mas como assim, Rahmati, Ozob é melhor do que Orgulho e preconceito, ou os livros do Murakami, ou que tantos outros lidos nesse ano?! A questão é: eu não disse que esses livros são ruins. Muito menos que não são bons. São ótimos. O negócio é que esses 10 aí são os livros que mais me divertiram, dado o que eu gosto de ler. Se perguntarem qual é melhor: Ozob ou Orgulho e preconceito, eu vou dizer que certamente o segundo é literariamente mais relevante, e provavelmente muito melhor, mas o livro capa dura que está na minha estante é o primeiro :)
Assim sendo, se você não concorda com minhas escolhas, azar o seu e feliz 2018 :D
Nenhum comentário:
Postar um comentário