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domingo, 22 de junho de 2014

Dezoito de Escorpião, de Alexey Dodsworth


Que grata surpresa foi comprar  numa promoção!  o romance Dezoito de Escorpião, do brasileiro Alexey Dodsworth, e descobrir que é, sem sombra de dúvidas, a melhor ficção científica escrita por um autor nacional que já li!

Eu tenho um problema sério, que, a despeito da dificuldade em admitir, vou revelar: me apaixono por livros. Quando acabo de lê–los, se eles foram bons comigo, corresponderam às minhas expectativas e me entretiveram, eu fico olhando para eles (especialmente quando têm a capa bonita), folheando–os de novo, sentindo as texturas da capa... E é o que estou fazendo enquanto escrevo: admirando o Dezoito de Escorpião, numa bela edição da Novo Século, que faz o incrível trabalho de possibilitar a publicação de ótimos escritores nacionais  e dos quais já tive o prazer de conhecer, além de Dodsworth, o Jorge Lourenço e o Nelson Magrini, com suas ótimas obras, respectivamente a Rio 2054: Os filhos da revolução e Anjo: A face do mal.

Logo no início o livro me cativou pela qualidade da escrita, e depois foi me prendendo pelo desenvolvimento da trama. É desnecessário discorrer sobre clichês ou inediticidades, já que tudo já foi criado mesmo; mas do modo que Dodsworth faz, tudo se torna mais agradável. Ele nos faz viajar por décadas para tentar nos fazer entender, da maneira mais interessante possível, porque é tão agradável acompanhar um bando de desajustados  sim, é exatamente essa a palavra  a uma prisão deveras agradável, mas com aquele ruído de fundo de que "alguma coisa está errada".

Depois de ler a obra, seguindo a recomendação do autor, googlei alguns dos fatos usados no romance, e descobrir que realmente muitas daquelas coisas aconteceram, de maneira bem próxima ao que o autor escreveu — ou não, hehe. Mas, de fato, foi muito legal reviver o que foi lido — e sentido — nas páginas da Wikipedia.

É meio estranho dizer assim, mas, em definição, o livro é uma hard sci–fi didaticamente escrita. É claro que será melhor apreciada pelos amantes da física — coisa que sou, apesar de não entender lhufas dela —, mas tem qualidades suficientes para ser degustada por qualquer tipo de leitor. Não é, contudo, a meu ver, indicada para novos leitores, vindos de crepúsculos e jovens magos ou semideuses, mas será, garanto, admirada pelos amantes dos livros. E sabem outra coisa impressionante? Nunca um final de livro, um finalzinho, inho mesmo, me gerou tanta ansiedade quanto esse, dissipada, depois, numa única palavra. Genial.

Como eu disse ao próprio autor no Facebook (e ele é super gente–boa!), ele já ganhou um novo fã, e, com isso, aumentou as expectativas sobre sua próxima obra. De repente, talvez os universos colidam mais uma vez e saia mais uma obra–prima dos dedos caóticos do Sr. Dodsworth =)


««««/5

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