Assim, ela se submeteu à sua vontade, disse que o amava, e talvez até o tenha amado mesmo, cozinhou para ele, passou sua roupa, ou teria passado se tivessem energia na ilha onde naufragaram, e fez tudo, tudo o que ele mandou.
Até o dia em que cortou sua têmpora com um coral e o matou.
— Eu disse — sussurrou ela em seu ouvido, como se ele pudesse ouvi-la —, eu disse que você não mandava em mim.
Então ela olhou em volta e, sozinha em seu universo, matou-se dois minutos depois.
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