Após o fim — postergado propositalmente — de O código élfico, percebo ter tanta coisa para dizer e não saber como dizê-lo. Sinto que não conseguiria exprimir o quanto gostei dessa obra...
Mas enfim, vamos lá, numa torrente do que vier pela cabeça.
Uma das coisas que mais me agradam no Leonel é a sua habilidade em quebrar clichês. Confesso que quase acreditei que esse livro seria diferente, quando o primeiro personagem se mostrou um elfo, e arqueiro ainda por cima. Mas o clichê caiu por terra no primeiro capítulo (aquele era o prólogo). A quebra dos clichês é notável nessa história, com muitas viradas imprevisíveis na trama, e com um final (feliz?, ou não?) que passa longe de ser clichê.
Sobre os personagens: Nicole Manzini é apaixonante, apesar de quase poder rebatizar a Lei de Murphy como Lei de Nicole... Astarte é foda, simples assim. Fora do padrão élfico, digamos assim, mesmo por ser mesmo gerado fora dos padrões. Felix Kowalski... é uma figura. Engraçado, paternal, um guerreiro de primeira linha. Os personagens secundários também são memoráveis — Custódio Dutra, o Menino-Diabo, as trigêmeas, Salomão Manzini, Emanuel Montague, os monges... Cara, Leonel é foda. "O" cara.
Sinceramente eu chorei no final. Claro que, sem spoilers, numa fantasia épica, alguém iria morrer no final. E eu sabia que essa pessoa iria morrer, isso foi óbvio pra mim desde o início. E chorei assim mesmo, cacete.
Além de O inimigo do mundo, foi o segundo livro que li dele, e o segundo que me surpreende. 'Bora ler os outros do sr. Caldela, que o cara sempre entrega mais do que promete.
«««««/5
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