Comecei a ler agora o Jogador n.º 1, de Ernest Cline, e logo de cara já fui surpreendido. Não que eu esperasse uma obra rasa, mas, de qualquer forma, não esperava isso:
“Gostaria que alguém tivesse dito a verdade logo de cara, quando eu já tinha idade suficiente para entender do que se tratava. Gostaria que alguém tivesse simplesmente dito:
(...)
“Você deve estar pensando o que vai acontecer em sua vida. Fácil. A mesma coisa que vai acontecer com você já aconteceu com todos os outros seres humanos que já viveram. Você vai morrer. Todos morreremos. É assim que as coisas são.
“O que acontece depois da morte? Bem, não sabemos ao certo. Mas as evidências sugerem que não acontece nada. Você morre, seu cérebro para de funcionar e você some e deixa de fazer perguntas irritantes. Sabe as histórias que já escutou? Sobre ir para um lugar maravilhoso chamado “céu”, onde não há mais dor nem morte e você vive em um estado perpétuo de felicidade? Isso também é bobagem. Assim como toda a história sobre Deus. Não há provas de que o céu existe, e nunca houve. Inventamos isso também. Só uma quimera. Então agora você tem de viver pelo resto de sua vida sabendo que vai morrer um dia e desaparecer para sempre.
“Sinto muito.””
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