ENTÃO
Quando, por acaso, você chora
Me afogo num mar turbulento
Cinza, vazio, só movimento
Onde as ondas nascem num momento
Só para, então, morrer nas rochas
Mas então, de repente, você sorri
Com os olhos ainda marejados
E no vento, então, sou transportado
Passeio em seus cabelos, calado
E em seus sonhos te faço flutuar
Agora, novamente, somos um
Mar, e vento, se beijando
O firmamento as ondas salpicando
As palavras, agora, se afogando
E esse poema, então, não tem mais uso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário