“A arquibancada já começava a encher; os senhores e senhoras apertando os mantos de encontro ao corpo para se proteger do frio da manhã. Os plebeus também perambulavam em direção ao campo e centenas deles já se aglomeravam ao longo das cercas. Tanta gente veio para me ver morrer, Dunk pensou com amargura, mas estava sendo injusto. A alguns passos dali, uma mulher gritou:
— Boa sorte para você.
E um homem deu um passo adiante, pegou sua mão e disse:
— Que os deuses lhe deem forças, sor.
Então um irmão mendicante, em uma túnica marrom esfarrapada, abençoou sua espada e uma donzela lhe deu um beijo no rosto. Estão do meu lado.
— Por quê? — perguntou a Pate. — O que eu sou para eles?
— Um cavaleiro que se lembra de seus votos — o ferreiro respondeu.”
George R R Martin - O cavaleiro dos Sete Reinos, 2010
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